O vice-líder do governo na Câmara Beto Albuquerque (PSB) afirma que a reforma tributária é uma urgência para o país. Esta reforma beneficia a atividade econômica e melhora a vida das pessoas porque altera o sistema tributário brasileiro, afirmou Beto, depois da aprovação, na Comissão Especial da Reforma Tributária, do relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT/MG). A sessão foi nesta sexta-feira, 22/8, e durou seis e meia.
Na próxima terça-feira, a Comissão volta a se reunir para analisar destaques. Segundo Beto, a aprovação é um avanço porque há oito anos apenas falava-se em reforma, mas ela nunca aconteceu. A oposição de hoje teve muito tempo para fazê-la durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Não fez porque não quis ou porque foi incompetente para isso, criticou.
Segundo o deputado, alguns dos pontos centrais da proposta são a desoneração das exportações, de bens de capital e da folha de pagamento, o fim da cumulatividade do PIS/Cofins, a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), a transição gradual para a cobrança do imposto no destino e a criação de um fundo de compensação das perda na exportação para Estados e Distrito Federal.
Beto afirma que a reforma contribui para corrigir distorções e injustiças na medida em que pode tornar mais barato o consumo popular e propõr a tributação de grandes heranças.
