Beto defende ampliação e continuidade da UERGS
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Assessoria de ImprensaAssessoria de Imprensa, 02/09/2005
Beto defende ampliação e continuidade da UERGS
Um dos idealizadores da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), o deputado Beto Albuquerque advertiu ontem (31) sobre o risco que a instituição está correndo no governo Rigotto. Na sua avaliação,o momento atual é de retrocesso. “A nossa luta não pode ter sido em vão. Trabalhamos muito para criar uma universidade pública, gratuita, adaptada às atividades produtivas locais. É inaceitável esse processo de enxugamento da Uergs”, afirma.
A pretexto de descentralizar a estrutura da UERGS, com base no estatuto definitivo aprovado pela Assembléia Legislativa, a Reitoria desencadeou um processo de disputa entre as unidades pelas futuras sedes regionais. “Há o temor de que os cursos passem a funcionar apenas nas sete cidades-sede previstas pelo governo – o que levaria extrema concentração e ao fechamento de 22 unidades”, avalia ao relatar que há sinais de descontinuidade nas atividades em várias regiões do Estado. Neste ano, nove localidades tiveram o vestibular cancelado: São Borja, Bom Progresso, Frederico Westphalen, Sananduva, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Cidreira, Santa Cruz do Sul e Ibirubá. Beto argumenta, ainda, que o convênio com as instituições de ensino do interior é a forma mais vantajosa de manutenção da UERGS. “O convênio possibilita aos alunos usarem laboratórios, bibliotecas e a infra-estrutura de universidades parceiras, sem custo adicional para o estudante ou o Estado”, pondera.
Outro problema é a questão orçamentária. Em 2004 o governo do Estado deixou de aplicar R$ 2,5 milhões na UERGS e deputados estaduais rejeitaram emenda popular com 4,4 mil assinaturas, da Juventude Socialista Brasileira, apoiada pelo deputado Heitor Schuch (PSB), no valor de R$ 14 milhões. “É preciso reagir. Nós, que construímos juntos o sonho da UERGS, seguimos lutando para ampliar o acesso a todos os níveis da educação pública no país, única forma de abrir caminhos largos rumo à cidadania plena”, defende.