Beto é novamente eleito pelo DIAP como um dos parlamentares mais influentes do Congresso

Jul 23 2007
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[23/07/2007]

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) foi eleito, pelo quinto ano consecutivo, como um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), na publicação intitulada “Os Cabeças do Congresso”, que chega na 14ª edição. A lista completa, com 73 deputados e 27 senadores, será publicada em agosto.

Na edição deste ano, para facilitar a leitura, o DIAP identificou e classificou os parlamentares em cinco categorias, de acordo com as habilidades de cada um, dando destaque à característica principal de cada operador-chave do processo legislativo. As categorias são: a) debatedores, b) articuladores/organizadores, c) formuladores, d) negociadores e e) formadores de opinião. Segundo a classificação do DIAP, Beto Albuquerque se destaca principalmente como negociador, sendo apontado também pela capacidade de articulação e organização.

Saiba mais:

Negociadores:

Em geral líderes partidários, os negociadores são aqueles parlamentares que, investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, sentam-se à mesa de negociação respaldados para tomar decisões. Os negociadores, normalmente parlamentares experientes e respeitados por seus pares, sabedores de seus limites de concessões, procuram previamente conhecer as aspirações e bases de barganha dos interlocutores para estabelecer sua tática de convencimento.

São atributos indispensáveis ao bom negociador, além da credibilidade, a urbanidade no trato, o controle emocional, a habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, capacidade de transigir. É bom negociador aquele parlamentar que, sem abrir mão de suas convicções políticas, respeita a vontade da maioria mantendo coeso seu grupo político.

Articuladores/Organizadores:

São parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso. Muitos deles exercem um poder invisível entre seus colegas de bancada, sem aparecer na imprensa ou nos debates de plenários e comissões. Como interlocutores dos líderes de opinião, encarregam-se de difundir e sustentar as decisões ou intenções dos formadores de opinião, formando uma massa de apoio à iniciativa dos dirigentes dos grupos políticos a que pertencem.

Normalmente, têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram. Não são necessariamente eruditos, intelectuais, mas possuem instinto político e o dom da síntese.