BR-386: Região quer aumento

Apr 10 2010
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INFORMATIVO DO VALE – LAJEADO

Três são os trechos citados em documento entregue ontem ao deputado federal Beto Albuquerque Vale do Taquari – Entidades regionais entregaram documento para o deputado federal Beto Albuquerque solicitando o aumento imediato da velocidade máxima em pelo menos três trechos da BR-386. O parlamentar esteve no município ontem para inauguração do Laboratório para Análise de Leite, implantado na Univates. Conforme o documento, que pede a alteração de 60 km/h para 80 km/h, no trecho Lajeado-Estrela; 80 km/h para 90 km/h, em Estrela-Tabaí; e 80 km/h para 100 km/h, em Tabaí-Canoas, o número excessivo de multas nas rodovias federais e estaduais demonstra um exagerado foco na fiscalização dos níveis de velocidade. Em parte do documento é descrito que “as autuações são lavradas a velocidades normais, mas acima dos limites de velocidade máxima, porque estes estão indevidamente baixos”. Albuquerque, que responde pela presidência da Frente Parlamentar pelo Trânsito Seguro no Congresso Nacional, diz que não há estatísticas que convençam da necessidade de velocidade reduzida nesses trechos. “Uma alteração tão significativa não pode ser feita no achismo, mas tem que estar embasada num estudo competente”, afirma. Ele deve encaminhar a demanda ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e à Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o chefe operacional da 4ª Delegacia da PRF, Leandro Wachholz, a demanda já havia sido encaminhada pelo órgão à Superintendência da PRF, mas não foi atendida. Esclarece ainda que a PRF é responsável pela fiscalização da velocidade nas rodovias federais e que, por isso, deve respeitar o que está sinalizado nas placas. “Quando vamos multar não pensamos se a velocidade é ou não adequada, simplesmente obedecemos ao que está estabelecido”, explica. Em relação ao excessivo número de multas citadas no documento, Wachholz diz que a autuação praticada no ano passado reduziu em 60% o número de acidentes na estrada referente a 2008, conforme dados do próprio órgão. “Isso não é o que achamos, mas o que está comprovado por meio de estudo”, finaliza.

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