O Brasil ingressa numa fase de crescimento econômico vigoroso, com metas previstas de 4% a 5%. A afirmação é do vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), que comemorou também o novo recorde histórico do risco-país, que atingiu os 165 pontos básicos durante o dia, fechando em 166 pontos. “O cenário positivo da economia brasileira é resultado da política acertada adotada no primeiro governo Lula. Nesse período, houve aumento do crédito, redução da dependência externa e crescimento da renda nas camadas mais pobres”, afirma o vice-líder.
Entre 1995 e 2002, o país teve crescimento incipiente, em média 2,3%. De 2002 a 2006, o índice ficou em 3,4%, em média, num ritmo moderado. O ambiente positivo da economia do país foi tema da reunião ministerial na manhã desta segunda-feira. Durante o encontro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o risco Brasil vai cair para um nível entre 100 e 110 pontos.
O novo recorde do risco-país aponta, segundo Beto Albuquerque, a melhora dos indicadores econômicos do país, como a recente divulgação do PIB de 2006 e as revisões promovidas na relação de dívida e PIB em função da nova metodologia de cálculo adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Muito em breve, o Brasil terá um 'upgrade' (melhora) em sua classificação de investimento, o que garantirá entrada maior de capitais e redução do fluxo de investimentos especulativos”, salienta o deputado.
