A isenção de tributos federais e a conseqüente queda de preços aceleraram a inclusão digital nos últimos cinco anos, segundo dados da Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As famílias que declararam ter computador passaram de 12,3% do total, em 2001, para 22,4% no ano passado. Apenas no primeiro semestre, foram vendidos 4,337 milhões de PCs no país. Os percentuais praticamente dobraram em todas as regiões. Segundo o deputado Beto Albuquerque, o boom digital começou a partir de 2005, quando o governo Lula decidiu cortar a cobrança de PIS e Cofins (somados chegam a 9,25%) para Pcs de até R$ 2,5 mil. “A inclusão digital está acontecendo na prática. Muita gente só conhecia computador pela televisão. É mais cidadania, mais produção e mais empregos”, afirma. Além da isenção de impostos, também ajudou o aumento da massa salarial, a facilidade de crédito e as condições de financiamentos. Ao todo, o IBGE fez entrevistas em 145,5 mil domicílios no país.
