Desemprego diminui e salário perde menos em 2004
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Assessoria de Imprensa, 25/01/2005
Desemprego diminui e salário perde menos em 2004
O desemprego médio no Brasil diminuiu e a queda da renda do trabalhador desacelerou em 2004, acompanhando a melhora da atividade econômica no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A taxa média de desemprego recuou para 11,5% em 2004, ante 12,3% em 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25/01). “Esses índices confirmam que o rumo dado pelo governo estava correto. A austeridade e a nova visão de desenvolvimento aplicadas nesse período têm estabiliza a economia, estimula a produção e resgata os empregos e o valor do salário dos trabalhadores”, afirma o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS).
Beto dá outros exemplos positivos da primeira metade do governo Lula. Segundo ele, pela primeira vez, em mais de uma década, o nosso país apresenta uma taxa de desemprego menor que 10% – com a geração de 1 milhão e 800 mil empregos -, o salário mínimo ganha aumento real, acima da inflação, de 10%, e a economia mostra seu melhor desempenho desde 1994, com taxa de crescimento de 5,3%, puxada principalmente pelas exportações. “São sinais importantes que nos deixam cada vez mais otimistas com o futuro do país, com a melhoria da qualidade de vida e dos níveis de produção”, afirma.
Mercado formal – Conforme o IBGE, em 2004, havia 2,1 milhões de pessoas desempregadas nas seis regiões metropolitanas, contra 2,3 milhões em 2003. Na avaliação do vice-líder, o ano passado marcou o fim do processo de deterioração do mercado de trabalho, uma vez que a informalidade parou de crescer após o salto de 2003, segundo pesquisa do instituto. Em 2004, 39,9% da população ocupada tinham carteira de trabalho assinada, contra 39,1% em 2003. A renda média anual fechou 2004 em queda de 0,75%, menor que no ano anterior, de acordo com o IBGE.
Desemprego – Em dezembro, o desemprego caiu para 9,6% comparado com 10,6% em novembro. A taxa, que ficou em linha com a previsão de analistas, é a menor da nova série histórica, iniciada em outubro de 2001, e a primeira vez nessa série em que o dado fica em um dígito. O número de pessoas ocupadas ficou praticamente estável em dezembro em relação a novembro, totalizando 19,4 milhões, mas cresceu 3,2% ante dezembro de 2003. O número de desocupados caiu 10,8% em relação ao mês anterior e 10,1% contra dezembro de 2003.
Renda – O rendimento médio real do trabalhador atingiu R$ 895,40 em dezembro, alta de 1,9% ante igual mês de 2003.