Pouco conhecido da populaA�A?o na regiA?o Metropolitana de Porto Alegre, o vice-governador eleito Beto Grill (PSB), que tem base polA�tica na Zona Sul do Estado, rebate qualquer tipo de ilaA�A?o que ligue a sua ascensA?o polA�tica a fatores como sorte ou carona no embalo dos aliados. “NA?o cheguei aqui por acaso. Tenho a minha histA?ria e jA? protagonizei momentos importantes”, afirma Grill. Em maio, quando PT, PSB e PC do B fecharam a coligaA�A?o para disputar o governo estadual, os petistas sonhavam com a indicaA�A?o de Beto Albuquerque (PSB) para o posto de vice. Contudo, os socialistas escolheram um homA?nimo para representar a sigla na chapa, deixando o parlamentar livre para reeleger-se A� CA?mara. “PrecisA?vamos de um nome que nos unisse porque nA?o tA�nhamos mais a possibilidade do Beto (Albuquerque). HipA?teses foram aventadas, eu fui consultado e nA?o tive duvida em aceitar. Foi consenso”, afirmou Grill, deixando transparecer posiA�A?o de lideranA�a no PSB.
Ele ressalta que encerrou a campanha eleitoral sentindo-se engrandecido nos aspectos polA�ticos e intelectuais. Destaca que isso A� fruto das andanA�as pelo Estado e da convivA?ncia com Tarso, pessoa que ele definiu como “intelectualizada”. PorA�m, o socialista nA?o titubeia quando A� instigado a apontar a principal experiA?ncia polA�tica da sua carreira e logo relata a campanha ao PalA?cio Piratini, em 2006, quando ele foi o candidato do PSB a governador. “Foram diversos debates que tive com o OlA�vio, o Collares, o Rigotto, a Yeda e o Turra. Era um timaA�o. Foi o ponto alto da minha escola polA�tica”, recordou.
Grill relembra que Tarso “nA?o era considerado favorito no inA�cio do pleito”, mas, ainda assim, disse que, por “nA?o ter vaidades”, aceitou o desafio e abriu mA?o de uma candidatura A� Assembleia.
