Em convenA�A?o sem Ciro, PSB aprova apoio a Dilma

Jun 15 2010
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VALOR ECONA�MICO

O A�PSB mantA�m, mesmo sem a candidatura de Ciro Gomes A� PresidA?ncia da RepA?blica, a expectativa de aumentar a bancada de deputados federais e de senadores, alA�m do nA?mero de governadores, a partir de janeiro de 2011. Em uma convenA�A?o relA?mpago realizada ontem, em BrasA�lia, sem a presenA�a de Ciro ou de seu irmA?o, o governador Cid Gomes (CE), o PSB aprovou a alianA�a com Dilma Rousseff e marcou para julho um encontro com a candidata petista e o presidente Luiz InA?cio Lula da Silva, no qual apresentarA? as propostas de governo do partido.

A mesma convenA�A?o projetou um aumento de 27 para 34 a 45 na bancada de deputados federais, um crescimento de dois para sete da bancada de senadores e a candidatura prA?pria em nove Estados (o PSB tem hoje trA?s governadores).

Para o presidente nacional da legenda e candidato A� reeleiA�A?o ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos, a ausA?ncia de Ciro Gomes na reuniA?o do partido nA?o significa que o parlamentar cearense ainda alimente ressentimentos por ter sido obrigado a desistir da candidatura presidencial. “O que isso significa A� que ele ainda nA?o estA? disposto a entrar no debate sobre a sucessA?o. Mas Ciro jA? prometeu seguir fielmente a orientaA�A?o partidA?ria”, declarou Campos.

Embora haja uma resoluA�A?o interna do PSB para privilegiar a alianA�a com partidos de esquerda ou legendas que componham a base de apoio do governo de Luiz InA?cio Lula da Silva, o partido estarA? coligado com o PSDB em trA?s estados: Minas Gerais, ParanA? e Alagoas. Eduardo Campos nA?o vA? nenhuma contradiA�A?o nisso. Pelo contrA?rio, para o presidente do PSB, o partido buscou manter a coerA?ncia.

No caso do ParanA?, por exemplo, a parceria com o PSDB aconteceu nas eleiA�A�es de 2008 para a prefeitura de Curitiba – o partido indicou o vice de Beto Richa e assumiu o cargo apA?s o tucano desincompatibilizar-se para concorrer ao governo do Estado. O PT nA?o terA? candidato prA?prio ao governo paranaense, podendo coligar-se com o PMDB de Orlando Pessuti ou com o PDT de Osmar Dias.

Em Minas, a eleiA�A?o municipal tambA�m foi fundamental para a decisA?o de agora. Em 2008, PT e PSDB apoiaram a candidatura de MA?rcio Lacerda para a prefeitura de Belo Horizonte. Se o candidato ao governo fosse o petista Fernando Pimentel, o PSB estaria na mesma chapa. Mas o escolhido foi o pemedebista HA�lio Costa.

“Em 2008 disputamos o segundo turno contra o PMDB e eles nos atacaram, nA?o apenas com argumentos polA�ticos, mas utilizando situaA�A�es pessoais. NA?o hA? como nos unirmos agora”, ponderou Eduardo Campos. No Estado, o desenho polA�tico A� complexo: o PSB mineiro vota em Dilma para presidente, em AntA?nio Anastasia (PSDB) para governador e em AA�cio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT) para senadores.

JA? em Alagoas a opA�A?o pelo apoio a TeotA?nio Vilela Filho A� pragmA?tica, movida pela aversA?o aos dois outros nomes. “Um deles A� Fernando Collor de Melo (PTB). E o outro, Ronaldo Lessa, que, apesar de jA? ter sido do PSB, deixou o nosso partido brigado conosco”, completou o presidente nacional do PSB.

Coincidentemente, nos dois Estados onde a direA�A?o nacional do PT atropelou o desejo dos diretA?rios estaduais – Minas e MaranhA?o – pessebistas e petistas estA?o em campos opostos. O PT mineiro queria Fernando Pimentel, e nA?o HA�lio Costa, para o governo. JA? no MaranhA?o, o PSB manteve o apoio a FlA?vio Dino (PCdoB). “Nos dois casos, o PSB estA? onde sempre esteve. No caso do MaranhA?o, estamos apenas repetindo a alianA�a local que fizemos para as eleiA�A�es de 2006”, declarou o presidente nacional do PSB.

O governador de Pernambuco nA?o vA? um estremecimento na relaA�A?o entre PT e PSB pelo fato de os socialistas apoiarem candidatos tucanos: “Em todos os estados onde o PSB tem candidato prA?prio estaremos juntos, no primeiro ou segundo turno. E nos estados onde o PT tem candidato prA?prio tambA�m estaremos juntos”, alegou Eduardo Campos.

A A?nica exceA�A?o A� regra A� SA?o Paulo, onde o PT lanA�ou o senador Aloizio Mercadante e o PSB apresentou a candidatura de Paulo Skaff para o governo. Mas essa situaA�A?o foi negociada entre as cA?pulas nacionais dos dois partidos. AlA�m de dois palanques fortes para Dilma em SA?o Paulo, a manutenA�A?o da candidatura Skaf pode, em tese, tirar votos do tucano Geraldo Alckmin, jA? que ambos transitariam na mesma faixa de eleitorado.

SituaA�A?o semelhante ocorria no Rio Grande do Sul, mas o deputado Beto Albuquerque desistiu da candidatura e passou a apoiar o ex-ministro Tarso Genro (PT), que disputa o governo do Estado. Segundo Genro, essa parceria estA? sendo fundamental para que ele recupere a desvantagem em relaA�A?o ao pemedebista JosA� FogaA�a em Porto Alegre – a vantagem de Tarso Genro oscila entre quatro e sete pontos percentuais.

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