PosiAi??A?o foi tomada oficialmente nesta quarta-feira (18), pelo presidente da Legenda, governador Eduardo Campos (PE). Foto: AndrAi?? AbrahA?o
Um gesto soberano, altivo, de um partido que quer estar livre para tomar suas decisAi??es. Foi assim que o lAi??der da Bancada do PSB na CA?mara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), classificou a decisA?o da cA?pula do Partido de entregar os cargos ocupados no Governo Federal Ai?? presidente Dilma Rousseff.
A posiAi??A?o foi tomada oficialmente nesta quarta-feira (18), pelo presidente da Legenda, governador Eduardo Campos (PE), durante reuniA?o da Executiva Nacional na sede do PSB, em BrasAi??lia.
Para Beto Albuquerque, mostrar altivez Ai?? importante e nA?o Ai?? aceitA?vel tratar cargos como moeda de troca, como vem sendo feito na base governamental. “NA?o gosto do carimbo que o PT estA? querendo nos dar de partido fisiolA?gico ou que mudou de lado. Quero integrar um partido que tenha liberdade de fazer escolhas”, destacou.
O lAi??der socialista afirmou que o constrangimento que se tornou a discussA?o sobre a possibilidade de o PSB ter ou nA?o uma candidatura presidencial chegou ao limite. “Para nA?o sermos um partido de mentira, temos que poder promover o debate de forma livre e soberana”, declarou.
A deputada Luiza Erundina (SP) acredita que o momento Ai?? decisivo para o Partido e a decisA?o, irreversAi??vel. “A participaAi??A?o do PSB no Governo nA?o corresponde ao peso da participaAi??A?o do Partido na sociedade”, sentenciou.
Para Erundina, o projeto PT se esgotou e nA?o Ai?? mais satisfatA?rio nos dias de hoje. “As polAi??ticas nA?o atendem mais aos anseios da sociedade e a alternativa real e objetiva Ai?? a candidatura Eduardo Campos, Ai?? o PSB.”
Sem benesses – Ao justificar a decisA?o tomada pela cA?pula do PSB, o governador Eduardo Campos tambAi??m reiterou que a entrega dos cargos nA?o diz respeito a qualquer antecipaAi??A?o quanto ao posicionamento que serA? adotado no prA?ximo pleito eleitoral, e que o partido mantAi??m o apoio Ai?? presidente Dilma no Congresso Nacional.
Campos lembrou que, em diversas ocasiAi??es, procurou reaproximaAi??A?o com a presidente, sem haver sido atendido. Ele citou como principais fatores para a posiAi??A?o adotada pelo Partido a falta diA?logo da parte do Governo com os estados que o PSB governa, o fato de pautas consideradas prioritA?rias pelo partido, como a federativa, nA?o haverem avanAi??ado no Congresso Nacional e as recentes tentativas da parte da presidA?ncia do PT de desqualificar a participaAi??A?o do PSB no Governo Federal.
Ele citou a contribuiAi??A?o do PSB para os avanAi??os sociais e a lealdade da Legenda ao governo do PT, mesmo nos momentos mais difAi??ceis do mandato. “O PSB nunca se caracterizou pela prA?tica do fisiologismo, tanto que o desejo de ter representantes do Partido nos quadros da administraAi??A?o foi manifestado pela prA?pria presidente”, lembrou.
Campos enfatizou que o apoio do PSB a qualquer governo jamais dependerA? de cargos e benesses, e sim do rumo estratAi??gico adotado, que deve estar de acordo com os ideais da Legenda.
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