Governo deverá investir R$ 30 milhões em educação para o trânsito
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[06/08/2008]
O secretário-executivo de Comunicação da Presidência da República, Ottoni Fernandes Jr., anunciou que o governo investirá até o final do ano R$ 30 milhões em uma campanha publicitária de educação para o trânsito. A confirmação foi dada na tarde de hoje (5/8) em reunião com os presidentes das frentes parlamentares em defesa da mídia regional e do trânsito seguro, Claudio Vignatti (PT/SC), e Beto Albuquerque (PSB/RS), respectivamente, deputados e representantes dos ministérios da Saúde, das Cidades e da Justiça. O encontro foi pedido pelas frentes parlamentares com o objetivo de reivindicar maior investimento do governo em campanhas educativas em apoio à nova lei que proíbe o motorista de beber e dirigir.
Segundo Ottoni, o governo concorda com a necessidade de informar as pessoas sobre as novas regras do trânsito brasileiro. Ele disse que até novembro enviará à Câmara dos Deputados um projeto de campanha mais duradoura de conscientização. Os deputados se comprometeram a garantir apoio à aprovação da proposta, com recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset). “Aumentar o investimento público em educação e fiscalização é essencial para manter a redução das mortes no trânsito. Faz um ano que reivindicamos isso, porque os governos têm de cumprir o seu papel”, disse Albuquerque.
O deputado Vignatti defendeu a parceria entre governo, empresas públicas e privadas e Congresso Nacional para promover campanhas de educação de alcance nacional. “Mas a informação precisa chegar até as cidades interioranas, não pode se limitar às capitais”, afirmou o presidente da frente da mídia regional. No primeiro mês de vigência da lei, segundo o Ministério da Saúde, o número de resgates de acidentados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) caiu, em média, 24% em 14 unidades da federação, com a lei. A maior redução foi de 47%, em Niterói (RJ). As novas regras foram elogiadas pela Organização Pan-Americana de Saúde, vinculada à Organização Mundial de Saúde (OMS), que a adotará como modelo para os demais países do continente americano.