Assessoria de Imprensa, 04/07/2005 Governo incentiva uso do pregão eletrônico
Com o objetivo de melhorar os gastos públicos, o governo federal está incentivando o uso do pregão eletrônico, a modalidade de licitação considerada mais transparente. O decreto assinado na sexta-feira (1/7) pelo presidente Lula obriga que todas as compras públicas sejam feitas através do pregão eletrônico.
A medida, segundo o vice-líder do governo na Câmara Beto Albuquerque, deve incorporar R$ 4,4 bilhões anuais nessa modalidade de aquisições, que no ano passado já foi responsável pela compra de R$ 4,1 bilhões em produtos e serviços para a União. "A medida traz mais transparência e a expectativa é que com o decreto se consiga uma economia de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por ano”, disse Beto ao explicar que o governo, em média, economiza de 20% a 30% com as compras no pregão eletrônico.
O pregão eletrônico é um sistema de compras onde as empresas previamente se cadastram no órgão público e ficam aptas a participar das compras públicas. Quando a empresa pretende participar de uma concorrência, ela se conecta no site de compras do governo, se cadastra e oferece seus preços durante o leilão. Como a transação é toda feita por códigos, o pregoeiro não sabe o nome das empresas que estão ofertando o lance. Durante todo o procedimento, existe uma caixa de comunicação semelhante a um chat, onde os empresários conversam com o pregoeiro e tudo é registrado, o que permite que se audite posteriormente todo o pregão.
