Eduardo Campos jA? estA? fardado com o figurino de candidato do PSB Ai?? PresidA?ncia da RepA?blica, mesmo que a eleiAi??A?o sA? esquente apA?s a Copa do Mundo. O ritmo Ai?? intenso, com gravaAi??Ai??es feitas entre escalas, momento em que aproveita para se reunir com sua futura vice, Marina Silva.
Foi assim na noite de sexta-feira, quando aterrissou em BrasAi??lia a caminho de um compromisso em GoiA?s. Quem olha os dois, enxerga equipes e posturas diferentes, mas a sintonia estA? afinada. Apesar de o tempo inteiro purchase plaquenil 200mg mandar recados direcionados ao empresariado desconfiado com Marina, Campos tambAi??m agregou ao vocabulA?rio expressAi??es comuns ao eleitorado da colega de chapa: diA?logo da sustentabilidade entra nas explicaAi??Ai??es sobre as relaAi??Ai??es com o agronegA?cio.
O socialista Ai?? metA?dico, anota tA?picos em uma folha de papel antes de responder cada pergunta. Formado em Economia, aproveita as horas de voo para se aprofundar no assunto. Os pontos fracos do governo Dilma, como inflaAi??A?o e escassez de energia, sA?o dissecados em nA?meros e dados detalhados.
Ai?? se apresentando como contraponto Ai?? antiga colega de ministAi??rio que o jovem ex-governador de Pernambuco pretende reagir nas pesquisas, onde figura em terceiro lugar. A conversa com Zero Hora foi na sede da FundaAi??A?o JoA?o Mangabeira ai??i?? rodeado de fotos de figuras emblemA?ticas do PSB, como prA?prio avA? Miguel Arraes e o escritor Ariano Suassuna ai??i??, local que agora serve de estA?dio improvisado.
Eduardo Campos Ai?? o primeiro de uma sAi??rie de entrevistas que ZH farA? com os principais candidatos Ai?? PresidA?ncia.
O senhor teve de marcar posiAi??A?o quando AAi??cio Neves (PSDB) disse que vocA?s tinham mais coisas em comum do lasix generic name furosemide que diferenAi??as. O que diferencia a sua candidatura da de AAi??cio?
Temos trajetA?rias de vida e formaAi??A?o polAi??tica distintas. Militamos no mesmo campo, ainda jovens, na luta pela democracia com as Diretas e na eleiAi??A?o de Tancredo Neves Ai?? PresidA?ncia. DaAi?? em diante, nA?o comungamos do mesmo projeto nacional. AAi??cio participou do governo http://babycalculators.com/how-much-nizagara-to-take/ FH, e eu era oposiAi??A?o. Participei do governo Lula, e ele era oposiAi??A?o. A grande diferenAi??a, hoje, Ai?? que, ao contrA?rio do projeto do PT e do PSDB, nA?s podemos unir o Brasil em torno de uma agenda que preserve as conquistas, reconheAi??a o papel de cada uma das forAi??as na histA?ria do paAi??s, mas que aponte para uma nova jornada de desenvolvimento. Unir o Brasil Ai?? fundamental para melhorar a polAi??tica. Ambos (PT e PSDB) chegaram ao governo sob a Ai??gide da renovaAi??A?o polAi??tica e terminaram por se entregar, de uma forma ou de outra, Ai??s velhas alianAi??as com partidos fisiolA?gicos, patrimonialistas. Precisamos de uma renovaAi??A?o que aposente as velhas raposas ou que as coloque na oposiAi??A?o.
O senhor jA? disse que pretende mandar JosAi?? Sarney para oposiAi??A?o, que vai se distanciar do PSDB e tem atacado o PT. Vai governar com quem?
Espero que o povo cumpra seu papel, que mande para o Congresso um novo conjunto de senadores e deputados. Vamos governar com quem for legitimamente eleito, dialogar com os partidos como se dialoga na FranAi??a, Alemanha, Inglaterra. Somos a sAi??tima economia do mundo, nA?o podemos fazer polAi??tica como se fazia no sAi??culo 19, dando pedaAi??os do Estado a polAi??ticos que nA?o tA?m ligaAi??Ai??es com os novos valores da vida pA?blica.
Mas Ai?? possAi??vel governar sem o PMDB, por exemplo?
Ai?? possAi??vel governar com pessoas e quadros do PMDB que tA?m preocupaAi??Ai??es prA?ximas Ai??s do nosso campo. O PMDB do Rio Grande do Sul tem figuras que dA?o todo dia aula de boa polAi??tica, como o senador Pedro Simon.
Para segurar a inflaAi??A?o Ai?? preciso aumentar juro, segurar crAi??dito e cortar gastos pA?blicos. Ai?? o que o senhor pretende fazer se for eleito?
No dia do anA?ncio do PIB, o ministro Guido Mantega reconheceu que a gente tinha razA?o. O que faz com que esse governo tenha o pior crescimento da histA?ria republicana Ai?? a conduAi??A?o equivocada da macroeconomia. O principal culpado Ai?? a quebra da confianAi??a, que vem da vacilaAi??A?o do governo, que nA?o consegue dizer ao paAi??s e aos agentes econA?micos quais sA?o as regras. A regra que pretendemos seguir Ai?? exatamente a do tripAi?? macroeconA?mico: vamos ter meta de inflaAi??A?o para ser cumprida, cA?mbio flutuante com um Banco Central independente, controle, pelo Conselho Nacional de responsabilidade social para apostar na transparA?ncia, para que o brasileiro saiba quanto custa cada renA?ncia fiscal. O Minha Casa Minha Vida Ai?? uma polAi??tica acertada, deu subsAi??dios para construir milhAi??es de moradias para quem nA?o tem casa. Agora, vale a pena tomar dinheiro de impostos para emprestar a uma determinada empresa que nA?o gera emprego e poderia buscar o recurso no mercado financeiro?
O senhor fala dos financiamentos do BNDES?
Todos, nA?o sA? do BNDES, porque bancos pA?blicos dA?o financiamento subsidiado. O Brasil precisa saber que inflaAi??A?o nA?o se combate sA? com juros e corte de gastos, a inflaAi??A?o se combate tambAi??m melhorando a competitividade da economia, melhorando a infraestrutura. AlAi??m das ferramentas convencionais, existe o dever de casa em educaAi??A?o, logAi??stica, questA?o tributA?ria, aspectos que impactam muito na inflaAi??A?o.
O senhor Ai?? a favor da independA?ncia do Banco Central?
Sou a favor e defendo, na constituiAi??A?o do programa de governo, a independA?ncia do BC como existe nas agA?ncias reguladoras, sA? que a escolha dos gestores das agA?ncias nA?o pode se dar mais no balcA?o das indicaAi??Ai??es polAi??ticas. Queremos um mecanismo transparente, como um comitA? de busca, para dar oportunidade a quem tem currAi??culo e competA?ncia. Chega de partidos quererem ser donos de pedaAi??os do Estado.
Nos Estados ligados Ai?? produAi??A?o primA?ria, como o Rio Grande do Sul, Ai?? grande a resistA?ncia a Marina Silva. O senhor nA?o teme um prejuAi??zo eleitoral?
NA?o temo. Nasci e vivi meus primeiros anos no campo, conheAi??o a realidade. Sei hoje que a Marina tem papel importante para que o diA?logo da sustentabilidade possa agregar um valor importante ao agronegA?cio, como um diferencial a mais. Hoje, tanto supermercados quanto tradings e bancos respondem a um consumidor que vai Ai?? gA?ndola cada vez mais preocupado em verificar a origem dos produtos. No Brasil e no mundo, o consumidor quer ver certificaAi??A?o de origem, para saber que aquele produto nA?o vem de propriedade que passou por desmatamento ilegal, por exemplo.
Como conciliar as posiAi??Ai??es defendidas por sua vice, Marina Silva, com as dos empresA?rios, que sA?o divergentes?
NA?o vejo resistA?ncia. Ao contrA?rio, hA? empresA?rios que dizem que votaram nela na eleiAi??A?o passada.
Como frear a pauta conservadora dos evangAi??licos, partidA?rios de Marina Silva?
Separo muito bem Estado e religiA?o. O Brasil Ai?? um paAi??s laico. Tenho a minha crenAi??a, e a Marina, a dela. NA?s nunca misturamos religiA?o com polAi??tica. Respeito todas as crenAi??as, todos os credos.
O Brasil estA? Ai?? beira de uma crise de energia, e especialistas sA?o claros em defender a construAi??A?o de hidrelAi??tricas. Como levar adiante projetos condenados por Marina Silva?
As hidrelAi??tricas que estA?o sendo construAi??das hoje foram licenciadas pela Marina no tempo em que era ministra. NinguAi??m no mundo de hoje imagina que vocA? farA? uma hidrelAi??trica sem preocupaAi??Ai??es ambientais. A questA?o energAi??tica Ai?? um grave problema no Brasil, e quem vem comandando a questA?o hA? 12 anos Ai?? a presidente Dilma. Os erros dos A?ltimos anos jA? estA?o acumulando prejuAi??zos ao erA?rio que passam de R$ 100 bilhAi??es, ou seja, 10 vezes o que a UniA?o coloca na educaAi??A?o por ano. O setor tinha plano estratAi??gico, tinha conselho polAi??tico plural e terminou por perder a visA?o de carA?ter estratAi??gico, passou a ser governado quase A?nica e exclusivamente por uma ou duas pessoas ao lado da presidente, de maneira autoritA?ria.
O senhor acha a presidente Dilma Rousseff autoritA?ria?
Vivemos tempo de pouca transparA?ncia na gestA?o do setor elAi??trico. O Conselho Nacional de PolAi??tica EnergAi??tica nA?o se reA?ne, nA?o se vA? uma ata da comissA?o do setor elAi??trico. Quando se reA?ne, Ai?? quase de forma clandestina.
A imagem de gestora da presidente Dilma Ai?? questionada?
No setor elAi??trico, temos 4 mil megawatts sem rede de transmissA?o. Temos um paAi??s que tem o sol que tem e nA?o tem um leilA?o exclusivo de energia solar. Eu, como governador de Pernambuco, fiz leilA?o de energia solar. Ainda temos metade das usinas de aAi??A?car vivendo uma crise enorme no etanol, incentivado no governo Lula. A Petrobras, no primeiro dia do governo Dilma, valia 100, hoje vale 50 e estA? quatro vezes mais endividada. Ai?? a A?nica petroleira do mundo que, quanto mais vende gasolina e diesel, menos lucro. O governo fala do prAi??-sal, do prAi??-sal e do prAi??-sal, mas o Brasil estA? importando diesel. Esse Ai?? um setor que precisa ser reestruturado.
Qual a sua opiniA?o sobre a CPI da Petrobras investigar o porto de Suape?
O governo tem uma base ampla no Congresso, capaz de abrir a CPI que desejar abrir. O que nA?o hA? em Suape Ai?? um fato determinado. Suape Ai?? um sucesso, premiado como o mais eficiente porto pA?blico do Brasil, A?nico porto verde, um porto que, na nossa gestA?o, corrigiu todos os passivos ambientais de 30 anos, um sAi??tio que tinha 50 mil operA?rios e que nunca teve problema. SerA? um prazer investigar e concluir que Suape Ai?? um lugar bom para se investir.
O senhor pretende cortar ministAi??rios. Quais?
Vamos cortar. Vamos disputar a eleiAi??A?o com programa de governo que funciona como um contrato com o povo. Esse programa vai permitir desenhar a forma que vamos dar aos ministAi??rios, que precisa ser reduzido pelo menos a metade.
Com isso, pretende diminuir o tamanho e o custo do Estado? Hoje sA?o mais de 20 mil CCs.
Vamos enxugar ministAi??rios auxiliados por pessoas que trabalham com modelagem de gestA?o. Em Pernambuco, num primeiro momento aumentamos secretarias sem aumentar cargos, e projetamos que lA? na frente irAi??amos diminuir. Demos status de secretaria a A?reas que precisavam.
Nesse processo, criamos metas, remuneraAi??A?o variA?vel, meritocracia. NA?o basta falar que vou cortar ministAi??rios e 10 mil CCs. Ai?? preciso um projeto com ajuda de especialistas em gestA?o para fazer com que o modelo funcione.
Qual a sua posiAi??A?o sobre a regulamentaAi??A?o da mAi??dia?
Quem regulamenta a mAi??dia Ai?? o leitor. Se essa editoria Ai?? reacionA?ria e conservadora, o leitor procura uma mAi??dia que serve ao seu pensamento. Hoje, hA? mudanAi??as tA?o profundas nas plataformas de comunicaAi??A?o que esse debate Ai?? deslocado no tempo.
A A?nica reforma feita pelos governos Lula e Dilma foi a da PrevidA?ncia. O senhor terA? a coragem de fazer outras reformas urgentes, como a tributA?ria e a polAi??tica?
A reforma tributA?ria Ai?? uma dAi??vida para com o paAi??s. A gente precisa fazer as reformas polAi??tica e tributA?ria com o pensamento de implementaAi??A?o em mAi??dio e longo e prazo, com aAi??Ai??es imediatas. Apoio coincidA?ncia de eleiAi??Ai??es, mandato de cinco anos e fim da reeleiAi??A?o. Ai?? um primeiro passo para criar no Brasil um clima para uma reforma polAi??tica mais ampla.
O fim do fator previdenciA?rio nA?o deslancha no Congresso. O senhor Ai?? a favor?
A PrevidA?ncia precisa que se aumente a formalizaAi??A?o do mercado de trabalho. A gente precisa rever o fator previdenciA?rio. Estamos achatando de maneira indevida e em alta velocidade o rendimento de grande parcela dos aposentados mais pobres do Brasil.
O Rio Grande do Sul espera aprovar a lei que muda o indexador da sua dAi??vida. O senhor Ai?? a favor da medida?
A gente precisa ter discussA?o sobre o pacto federativo, que estA? cada dia mais fragilizado. Quando Lula deixou o governo, de cada R$ 100 da arrecadaAi??A?o de tributos no paAi??s, R$ 14,50 iam para os municAi??pios. Hoje, R$ 11 vA?o para http://grupoebc.com.br/cheap-proscar-5/ os municAi??pios. Temos um ambiente claro de contenAi??A?o das receitas nos Estados e municAi??pios e temos Estados importantes, como o Rio Grande do Sul, vivendo situaAi??A?o fiscal complicada hA? mais de 20 anos. Temos de encontrar um caminho para fortalecer o pacto e ver situaAi??Ai??es especAi??ficas.
Ai?? possAi??vel aplicar 10% do PIB na saA?de?
Temos quatro questAi??es para melhorar a saA?de. Primeiro Ai?? gestA?o. Tem como melhorar 30% da produtividade, pois hA? hospitais pA?blicos bem e mal administrados. Segundo, colocar mais dinheiro no SUS. O repasse per capita do SUS Ai?? um dos menores do mundo para quem tem um sistema de porta aberta como o nosso. Estados e municAi??pios fazem sua parte, aplicam mais do que prevA? a legislaAi??A?o. JA? a UniA?o saiu de 85% do financiamento em 1988 e chegou a 45% ano passado. O terceiro eixo Ai?? recursos humanos, formaAi??A?o. Por A?ltimo, as parcerias, pois o SUS preconiza que pA?blico e privado sA?o complementares. Temos tabela do SUS congelada hA? 10 anos, que faz com que parcerias sejam desfeitas.
O senhor apoia a vinda dos mAi??dicos cubanos?
Sou a favor de mAi??dicos brasileiros, formados nas universidades pA?blicas brasileiras, que foram fechadas nos anos 1990 e 2000, criando o problema lA? atrA?s. Levamos 10 anos para formar um mAi??dico e, ao ter uma vaga fechada na universidade, criou-se uma situaAi??A?o de vazio assistencial em regiAi??es do paAi??s. Os mAi??dicos de fora sA?o soluAi??Ai??es provisA?rias e para parte do problema, que Ai?? a aAi??A?o bA?sica. SA? que, enquanto trouxeram mAi??dicos de fora, 11 mil leitos foram fechados no SUS durante o governo Dilma. HA? uma tentativa tratar a saA?de como marketing.
O senhor Ai?? contra a revisA?o da Lei da Anistia?
Entendemos que o Brasil Ai?? signatA?rio de tratados internacionais com forAi??a de lei, que foram votados no Congresso, nos quais a tortura Ai?? um crime hediondo, que independente de anistia, deve ser processada e julgada pelo ordenamento brasileiro, punindo quem cometeu crimes. Agora, a Lei da Anistia faz parte da histA?ria, foi pactuada para ser uma conquista. Ela deve ser respeitada como peAi??a da histA?ria.
Se Dilma for substituAi??da por Lula, o senhor se manterA? na oposiAi??A?o?
A nossa decisA?o nA?o foi tomada em funAi??A?o do candidato de determinado conjunto. Vamos concorrer para oferecer ao Brasil uma chance de mudar, mas mudar para o futuro, nA?o para o passado.
O senhor teria lutado para trazer a Copa do Mundo para o Brasil como Lula fez?
Naquele momento, quando se foi buscar a Copa, todo Brasil apoiava. O que o brasileiro nA?o esperava Ai?? que a atenAi??A?o dada Ai?? Copa fosse maior do que a dada a outros problemas, como mobilidade das cidades, educaAi??A?o, SUS. A atenAi??A?o nA?o veio na mesma medida, e fez com que a Copa vivesse essa crise.
Como estA? a construAi??A?o dos palanques? O senhor estA? com problemas com a Rede em SA?o Paulo, Rio e Minas Gerais. Sem falar em Estados como Santa Catarina, onde o senhor nA?o tem nenhum palanque. Como resolver essas questAi??es Ai??s vAi??speras das convenAi??Ai??es?
Com Dilma e AAi??cio os problemas sA?o muito maiores. Resolvemos alguns problemas, outros vamos resolver nas convenAi??Ai??es e outros nA?o vA?o ter soluAi??A?o. Vamos conviver com a realidade de cada partido e fazer aquilo que consegue fazer em cada Estado. NA?o estamos aqui para discutir a formaAi??A?o de palanques regionais, nossa discussA?o Ai?? nacional. Torcia para que todos os aliados estivessem juntos sempre, e isso jA? Ai?? possAi??vel em 15 Estados.
O que Marina Silva como vice agregou a sua candidatura?
O gesto tomado por ela, ao nA?o poder ter a Rede constituAi??da para essas eleiAi??Ai??es, Ai?? o gesto digno da nova polAi??tica. Marina poderia ficar pensando na pessoa dela, se lamentando, poupada de ter de tomar decisAi??es. Ela buscou na cena polAi??tica brasileira quem estA? mais prA?ximo da sua caminhada, e escolheu o PSB. Ela tem nos ajudado, com sua experiA?ncia de vida, nos aproximando de setores da juventude, ajudando com conteA?do no debate. E vai ajudar a juntar mais brasileiros para que a gente possa vencer as eleiAi??Ai??es.
O senhor Ai?? mais conhecido no Nordeste. No segundo turno o senhor tem mais chances de derrotar a presidente Dilma do que AAi??cio Neves?
Se formos analisar 2006 e 2010, veremos que a reeleiAi??A?o de Lula se deu, sobretudo, pelos resultados do Nordeste. A da Dilma, exclusivamente pelo resultado do Nordeste. Ela ganhou com 12 milhAi??es de votos de sobra e teve 11,8 milhAi??es na soma de Norte e Nordeste. EntA?o, esse nA?mero jA? responde Ai?? pergunta.
O senhor ainda aparece nas pesquisas como pouco conhecido. Quando comeAi??a a mudar?
Analistas deixam claro que a candidatura com maior potencial de crescimento Ai?? a nossa, porque tem baixo nAi??vel de conhecimento. Temos tambAi??m a mais baixa rejeiAi??A?o. Se somente 25% me conhece e tenho 14% na pesquisa, quando eu tiver 50% (de reconhecimento) posso ter 28% (de intenAi??Ai??es de voto). Quando tiver 100%, posso ter 56%. HA? um ano, nA?o se falava de Dilma no segundo turno, de um PSB (com candidato) viA?vel, de Marina Silva como vice. As pessoas achariam tA?o estranho como a conta que faAi??o. Sei que nesta eleiAi??A?o 80% do povo vai sair de casa para mudar o governo que estA? aAi??.
O Nordeste Ai?? estratAi??gico, mas esse perfil de eleitor nA?o estA? no Sul ou Sudeste?
Esse eleitor estA? no Brasil inteiro, em A?reas que jA? foram mais difAi??ceis para Dilma, onde hA? oposiAi??A?o clA?ssica constituAi??da. As pessoas perceberam que a polarizaAi??A?o nA?o faz bem a um paAi??s que quer paz, entendimento, crescimento.
O senhor acha que na Copa as manifestaAi??Ai??es serA?o capazes de afetar as eleiAi??Ai??es?
Em uma sociedade democrA?tica, manifestaAi??A?o Ai?? algo legitimo. Quem estA? feliz, aplaude. Quem estA? indignado com o que acontece, protesta. Espero que as manifestaAi??Ai??es tenham paz, respeitando as leis. O reflexo nas eleiAi??Ai??es jA? estA? dado. As pessoas jA? estA?o com sentimento claro de mudanAi??a.
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A Petrobras Ai?? a A?nica petroleira do mundo que, quanto mais vende gasolina e diesel, menos lucra. O governo fala do prAi??-sal, do prAi??-sal e do prAi??-sal, mas o Brasil estA? importando diesel. Esse Ai?? um setor que precisa ser reestruturado.
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Os mAi??dicos de fora sA?o soluAi??Ai??es provisA?rias e para parte do problema, que Ai?? a aAi??A?o bA?sica. SA? que, enquanto trouxeram mAi??dicos de fora, 11 mil leitos foram fechados no SUS durante o governo Dilma.
