LogA�stica pautarA? melhor em ferrovias e hidrovias

Feb 10 2011
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JORNAL DO COMA�RCIO – PORTO ALEGRE

CADERNO LOGA?STICA

COLUNA SINDIATACADISTAS

As estradas que representam 70% da demanda logA�stica nacional, ainda serA?o seu principal vetor, mas perderA?o cada vez mais espaA�o para outros modais. A� o que afirmou o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), ao tomar posse pela terceira vez da pasta a�� as outras duas foram durante o governo Lula. M seu discurso, Nascimento afirmou que o MinistA�rio investirA? maciA�amente em transporte aquA?tico e por ferrovias.
a�?No modal rodoviA?rio, estamos construindo um novo paradigma e trabalharemos para fortalecA?-lo, evitando retrocessos. O que assumo como compromisso, neste momento, A� avanA�ar na execuA�A?o dos projetos ferroviA?rios e hidroviA?rios, ampliando ainda mais a sua participaA�A?o em nossos esforA�osa�?. O ministro citou ainda eventos internacionais que serA?o sediados pelo paA�s, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos OlA�mpicos, em 2016.
No Rio Grande do Sul, o novo secretA?rio de Infraestrutura e LogA�stica (Seinfra), Beto Albuquerque (PSB), afirmou ser necessA?ria uma visA?o estratA�gica, planejamento e agenda de Estado para administrar o tempo. Embora a pretensA?o do governo Federal, adianta que no Estado, asA� rodovias nA?o podem ser deixadas de lado, pois compA�em um grande gargalo. Ele considera um atraso que dos 12 mil km de malha rodoviA?ria, apenas 396 Km estejam duplicados. Conforme Albuquerque, hA? a necessidade de duplicar da ERS -118, a ERS-324 a�� cujoA� projeto estA? sendo finalizado -, da ERS-342 e da ERS a�� 453 (Bento GonA�alves a�� Farroupilha). Outra meta do novo governo A� levar acesso asfA?ltico aos 106 municA�pios gaA?chos que ainda nA?o possuem, e no plano nacional, cuidar para que sejam executadasA� as duplicaA�A�es das principais BRs.
Dentre as iniciativas da secretaria estA? a retomada do Plano Integrado de Transportes, que tem por objetivo a regulamentaA�A?o das diretrizes que nortearA?o o setor a logo prazo. a�?A intenA�A?o A� implantar polA�ticas pA?blicas para o transporte de cargas, com a definiA�A?o de vias mais econA?micas e racionais, baseadas na intermodalidade, e que, paralelo a isso, assegure o desenvolvimento econA?mico e social das regiA�esa�?, destaca, adiantando ser possA�vel, desta forma, conhecer as carA?ncias e necessidades dos diferentes modais e apontar soluA�A�es das matrizes de transportes mais adequadas.
Outra pauta considerada urgente A� a construA�A?o de uma alternativa A� ponte do GuaA�ba. a�?NA?o A� responsabilidade do Estado, mas A� nosso dever provocar o debatea�?, afirma, apontando que o melhor caminha seria uma negociaA�A?o com a Concepa, para que a empresa assuma a construA�A?o. a�?O custo da nova ponte estA? calculado em R$ 700 milhA�es, mas A� possA�vel fazer essa obra sem que haja qualquer majoraA�A?o de tarifaa�?, adianta. Em audiA?ncia com o ministro Nascimento, ficou acertado que serA? solicitado um parecer da AgA?ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para que a proposta seja levada a presidente Dilma Rousseff.
Na questA?o aeroportuA?ria, ressalta a necessidade de construir um novo aeroporto na Serra GaA?cha e outro na Zona Sul do Estado, assegurar as obras do Salgado Filho, concluir o aeroporto de Cargas de Vacaria e modernizar os de Passo Fundo, Santo A�ngelo, Erechim e Santa Rosa. O titular da Seinfra afirma ainda ser preciso tornar o transporte hidroviA?rio estadual competitivo e voltado para o turismo. Adianta que irA? aumentar o calado, investir na sinalizaA�A?o da hidrovia entre Estrela a Rio Grande, passando por Pelotas e Porto Alegre. a�?Essas aA�A�es irA?o diminuir em 50% o tempo de viagem e duplicar a capacidade de cargas transportadasa�?. Outra meta A� ampliar o plano de negA?cio para os portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. Albuquerque destaca que o Estado tambA�m precisa revitalizar a ferrovia. a�?A pedido da bancada gaucha na CA?mara, nA?s conseguimos incluir no PAC 2 os projetos da segunda etapa da Ferrovia Norte-Sul, de Panorama (SP) a Rio Grandea�?. Conforme o secretA?rio essa A� uma tarefa que o governo a�?tem nas mA?osa�?, mas precisa ser executada logo, pois uma obra deste porte pode levar atA� uma dA�cada para ser concluA�da.