“Menos de 15% é desrespeito ao trabalhador”, afirma vice-líder do governo
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Assessoria de imprensa
Assessoria de imprensa, 29/04/2005
"Menos de 15% é desrespeito ao trabalhador”, afirma vice-líder do governo
Às vésperas do dia 1° de maio, o vice-líder do governo na Câmara Beto Albuquerque (PSB) critica o reajuste aplicado ao piso regional pelo governo do Estado. “O único índice aceitável de reajuste seria o mesmo aplicado pelo governo Lula, de 15%. Abaixo disso, é um desrespeito ao trabalhador gaúcho”, afirma.
Beto lembra que o piso regional foi adotado pelo governo de Olívio Dutra, que incrementou o salário de cerca de 1,7 milhão de trabalhadores gaúchos. “Demos o exemplo no Estado de compromisso com o trabalhador, o que não está acontecendo neste momento”, afirma.
O vice-líder do governo federal também critica os governadores do PSDB e PFL que, em seus Estados, não adotaram o piso regional, criado em 200 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. ““Os criadores não amam a criatura”, ironiza Beto.
Pela medida provisória 248, do último dia 20, o mínimo passa de R$ 260 para R$ 300 em todo o país. “Se dependesse dos governadores da oposição, não haveria reajuste salarial para o trabalhador, apenas discurso.”
Segundo Beto, o governo Lula dá mais um passo para melhorar a renda do trabalhador. “Nós cumprimos o compromisso de tentar mudar o quadro de desigualdade salarial do país. Mas a gente não vê a oposição cumprir o seu papel aonde governa.” O vice-líder diz que o mínimo é apenas uma referência básica, não o teto. Por isso, os Estados podem incrementá-lo com o piso regional.