Durante discurso apA?s caminhada no Centro, candidata disse que RS vai dar a vitA?ria a ela
Em sua rA?pida passagem por Porto Alegre na tarde desta quinta-feira, a candidata A� presidA?ncia da RepA?blica pelo PT, Dilma Rousseff, fez questA?o de reforA�ar seu vA�nculo com o Estado a�� onde venceu o tucano JosA� Serra no primeiro turno com uma diferenA�a de 400 mil votos.
Durante discurso realizado em cima de um veA�culo nas imediaA�A�es do Largo GlA?nio Peres, apA?s uma caminhada de cerca de meia hora no Centro, a petista lembrou que sua filha e seu neto sA?o gaA?chos.
a�� O Rio Grande do Sul, eu tenho certeza, pode e vai me dar a vitA?ria. Minha filha e meus netos sA?o gaA?chos. PeA�o ao povo gaA?cho que pegue as bandeiras e a fA� para construir a maior vitA?ria que o paA�s jA? viu a�� disse, ao lado do governador eleito Tarso Genro e do prefeito de Porto Alegre, JosA� Fortunatti.
Vestida com um casaco laranja e uma calA�a preta, Dilma desembarcou no antigo terminal do Aeroporto Salgado Filho A�s 15h35 e foi recepcionada pelo ex-candidato a vice-governador Pompeo de Mattos (PDT). Em entrevista A� imprensa no local, criticou a polA�tica salarial do adversA?rio tucano quando era governador de SA?o Paulo.
a�� O salA?rio dos delegados de SA?o Paulo A� um dos mais baixos… e os professores entA?o. AA� eu me pergunto, como podemos acreditar em promessas se tudo o que foi feito antes A� diferente da promessa a�� questionou, repetindo que sua campanha A� “vA�tima de um processo de calA?nia e difamaA�A?o”.
“Tentativas de factA?ides”
No aeroporto, a candidata do PT falou sobre a tentativa de agressA?o sofrida em Curitiba, onde cumpriu agenda atA� o inA�cio da tarde. Bexigas de A?gua foram arremessadas de um prA�dio em direA�A?o ao veA�culo em que Dilma estava, porA�m nA?o a acertaram.
a�� Esta campanha nA?o pode se pautar por agressA�es e nem por tentativas de criar factA?ides. No meu caso, tudo foi absolutamente presenciado por jornalistas. Isso (agressA�es) nA?o contribui. Sou a favor de uma campanha de alto nA�vel a�� declarou, fazendo um apelo para a “militA?ncia nA?o cair em provocaA�A�es”.
a�� Tem um mA�todo muito tradicional usada pela direita que A� criar fatos e acusar o lado de lA? de violA?ncia. Isso A� tA�pico de uma campanha direitista a�� completou.
Apesar de evitar fazer comentA?rios sobre a suposta agressA?o sofrida por JosA� Serra, ela disse que nA?o A� Rojas (goleiro chileno que simulou ter sido ferido por um foguete no MaracanA?, nas EliminatA?rias para a Copa de 1990) para fazer “firula” com o episA?dio desta quarta-feira na capital paranaense. No inA�cio da tarde, em Rio Grande, o presidente Luiz InA?cio Lula da Silva faz a mesma comparaA�A?o.
2,5 mil pessoas na caminhada
Do aeroporto, Dilma seguiu direto para a caminhada, acompanhada por 2,5 mil pessoas, segundo estimativa da Brigada Militar. O trajeto partiu da Esquina DemocrA?tica a�� cruzamento entre a Borges de Medeiros e a Andradas a�� e se estendeu atA� a prefeitura. No caminho, a candidata usou um colar de estrelas vermelhas presenteado por uma simpatizante.
PolA�ticos como o senador SA�rgio Zambiasi, o ex-governador OlA�vio Dutra e os deputados LuA�s Augusto Lara, Manuela D’A?vila e Beto Albuquerque acompanharam o deslocamento. ApA?s a caminhada, Dilma foi visitar a filha e o neto Gabriel, nascido em setembro. A�s 19h30, ela participa de comA�cio com o presidente Lula em Caxias do Sul, na Serra. O evento A� o A?ltimo da agenda desta quarta-feira da petista no Rio Grande do Sul.
