O grande desafio da alianAi??a PSB-REDE-PPS Ai?? unir os brasileiros para discutir o futuro

Mar 17 2014
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Rio de janeiro foi palco do 2A? SeminA?rio Regional ProgramA?tico Encontro. Foto: PSB Nacional

O presidente Nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou aos participantes do 2A? SeminA?rio Regional ProgramA?tico, em que a alianAi??a PSB-REDE-PPS debate seu programa de governo com a regiA?o Sudeste neste sA?bado (15), no Rio de Janeiro, que encontrar uma casa lotada em pleno sA?bado para discutir o Brasil Ai?? mais do que animador. O evento contou com a presenAi??a de diversas lideranAi??as dos partido, entre elas o vice-presidente nacional do PSB e lAi??der da sigla na CA?mara , deputado Beto Albuquerque (RS). ai???Esse envolvimento nos enche de alegria e de esperanAi??a e nos traz a certeza de que estamos no caminho certoai???, declarou ele. ai???SA?o lideranAi??as polAi??ticas, militantes, intelectuais, artistas, sonhadores e lutadores unidos nesse momento desafiador. E nosso desafio Ai?? unir os brasileiros de cada regiA?o para discutir o futuro desse paAi??s ai??i?? porque todos nA?s queremos morar no futuroai???.

Segundo Campos, essa participaAi??A?o crescente nos eventos e encontros da alianAi??a deixa claro que o Brasil precisa cada vez mais trazer as ideias da sociedade para o centro do debate. ai???O povo sabe o que quer, mas o povo tambAi??m quer o que nA?o sabe aindaai???, disse ele, citando Gilberto Gil. ai???NA?s buscamos com esses debates pelo paAi??s justamente encontrar o querer do povo brasileiro e com esse querer reencontrar o nosso paAi??s, formado por uma gente generosa, um patrimA?nio humano e natural extraordinA?rioai???.

Lembrando a luta de tantos presentes contra a ditadura militar e os 50 anos, completados em 2014, do regime de exceAi??A?o entA?o instalado, que sabotou o Brasil ao suprimir as liberdades elementares Ai?? democracia, o lAi??der socialista avaliou que sA? derrotamos a ditadura quando conseguimos unir o paAi??s. ai???Aquele primeiro ciclo de redemocratizaAi??A?o sA? foi possAi??vel porque uniu brasileiros de norte a sul, brancos, pretos, Ai??ndios, de diversas correntes polAi??ticas, mas todos tomando para si a responsabilidade de, juntos, tirar o paAi??s daquele cenA?rioai???, enfatizou.

A uniA?o tambAi??m foi necessA?ria quando, apontou Campos, vimos esse mesmo ciclo depois se encher de contradiAi??Ai??es, a mudanAi??a econA?mica introduzida se esgotar, a frustraAi??A?o da sociedade brasileira com o fim dos planos econA?micos que nA?o conseguiram durar alAi??m do processo eleitoral. Igualmente, foi a juventude e o povo unido nas ruas que pouco tempo depois tirou do poder um governo que havia traAi??do os compromissos com a sociedade e os valores republicanos.

ai???TambAi??m foi pela uniA?o que um brasileiro poucas vezes referenciado, o mineiro Itamar Franco, conseguiu formar uma ampla frente para reconstruir o Brasil em mais aquele momentoai???, ressaltou Campos. Depois disso, o desafio foi enfrentar as desigualdades sociais no Brasil, ciclo iniciado em 2002 pelo ex-Presidente Lula, que conseguiu coloca-las no centro do debate.

Agora, defendeu o lAi??der socialista, Ai?? preciso agir unidos mais uma vez para enfrentar a grave crise mundial, ai???que Ai?? nA?o sA? econA?mica, mas de padrA?o econA?mico, e tambAi??m ambientalai???. ai???Ela nos exige uma profunda reflexA?o, para que a humanidade discuta como queremos viver no sAi??culo 21, qual deve ser a relaAi??A?o entre os paAi??ses e a de sua economia com a naturezaai???, apontou. ai???Precisamos avanAi??ar nesse debate com a mesma velocidade dos fatos, e sem colocar a democracia em xequeai???.

Debater em profundidade – Eduardo Campos afirmou ainda que Ai?? em respeito ao Brasil que militantes do PSB, REDE e PPS estavam ali reunidos no SeminA?rio Regional ProgramA?tico. Para discutir o paAi??s de forma diferente, em dimensA?o diferente do que faz o governo da Presidente Dilma. ai???Quando secam os reservatA?rios de A?gua de SA?o Paulo, a maior cidade do paAi??s, quando a energia comeAi??a a dar sinais de crise ai??i?? e o mercado, via o aumento dos preAi??os do setor, nos dA? esse termA?metro e diagnA?stico da gravidade da situaAi??A?o que estamos vivendo ai??i?? nA?o podemos fingir que nA?o vemosai???, disse. ai???Temos um debate em profundidade a fazer nesse momentoai???.

O socialista revelou que imaginava que irAi??amos ter no Governo avanAi??os de institucionalidade apA?s as manifestaAi??Ai??es populares que tomaram as ruas do paAi??s em junho, mas que esses gestos nA?o vieram. ai???O povo brasileiro foi Ai??s ruas porque tem o que falar e, se nA?o lhe foram dados mecanismos de participaAi??A?o popular de junho para cA?, Ai?? claro que ele vai falar na hora de votarai???, ressaltou.

ai???Que debate nA?s queremos ver no Brasil – o que esconde, o que adia, o que usa o marketing para encobrir o essencial do que Ai?? estratAi??gico? Eu tenho absoluta certeza que nA?o Ai?? esseai???, assegurou Campos. Ele afirmou que a crise do setor energAi??tico preocupa, como preocupa a Petrobras, maior empresa do setor no paAi??s, ter seu patrimA?nio reduzido Ai?? metade nos A?ltimos trA?s anos, o fechamento recente de 40 unidades de etanol, os parques eA?licos do Nordeste estarem gerando energia sem ter como chegar ao consumidor, enquanto o paAi??s gasta mais de R$ 1 bilhA?o para comprar diesel no exterior a fim de alimentar as termelAi??tricas na seca.

ai???Isso Ai?? estar bem? Num pais continental, com a sexta economia do mundo, este nA?o pode ser um debate sA? de governo, porque Ai?? questA?o estratAi??gica. Por que um estado pobre como Pernambuco pode fazer leilA?o de energia solar e o governo nA?o, tem que importar diesel?ai???, indagou. ai???A sujeira que botam para baixo do tapete com a ajuda dos marqueteiros estA? aumentando, o tapete estA? dessa altura e as pessoas estA?o vendoai???.

ai???Isso exige de nA?s coragem para fazer o debate, e nA?s vamos fazA?-lo, porque tem muita gente nas ruas torcendo para que ele ocorra e que este seja o caminho para levarmos o nosso paAi??s mais longeai???, assegurou. ai???Isso pode desagradar a muita gente mas eu estou feliz aqui, cercado de pessoas que estA?o usando o seu sA?bado, a sua folga para fazer algo muito maior do que pensamos que poderAi??amos alcanAi??ar ai??i?? discutir como mudar de verdade o Brasilai???.

Marina – Marina Silva, fundadora de REDE Sustentabilidade, tambAi??m declarou estar muito feliz nesse 2A? SeminA?rio Regional ProgramA?tico. ai???Feliz com o que estA? acontecendo Brasil afora e Brasil adentro em torno de nosso projeto com Eduardo Camposai???, afirmou. ai???De alma plena e inspirada pela mA?sica de Arthur Moreira Lima, que aqui veio exercer seu patriotismo e ativismo polAi??tico, compartilhar seus sonhos e ideais que tambAi??m sA?o os nossos: construir juntos o Brasil do encontro e nA?o do confronto, do embate, e nA?o do combateai???.

Segundo ela, Ai?? preciso reconhecer as conquistas e avanAi??os obtidos atAi?? aqui, mas, ao mesmo tempo, sem ter complacA?ncia com os erros. ai???As crAi??ticas que fazemos Ai?? polAi??tica energAi??tica atual e Ai?? governabilidade torta com que a enfrentam, baseada na distribuiAi??A?o de cargos polAi??ticos, sA?o necessA?rias porque a situaAi??A?o prejudica a democracia e o paAi??sai???, defendeu.

A ambientalista lembrou que seguidamente projetos importantes para fontes alternativas de energia no Brasil, que foram debatidos com a sociedade, sA?o barrados e ameaAi??ados pela chantagem dentro do Congresso Nacional. ai???NA?s temos a clareza de que nA?o vamos fazer essa polAi??tica do quanto pior melhor, nA?s queremos o quanto melhor, melhor. NA?o queremos compactuar com a chantagem daqueles que usam a politica para obter mais um cargoai???, assegurou. ai???Defenderemos as propostas justas e corretas que passarem pelo Congresso, pois queremos uma governabilidade programA?tica, e nA?o pragmA?ticaai???.

Propostas, apontou Marina, como as que irA?o suprir a nossa matriz energAi??tica com recursos limpos. ai???Neste momento, todas as usinas tAi??rmicas do paAi??s estA?o operando a pleno vapor, importando diesel para produzir uma energia poluente e que sai caro aos consumidores brasileirosai???, ponderou. ai???Mas nA?s estamos aqui hoje para debater a sustentabilidade econA?mica, a social e tambAi??m a ambiental. NA?o podemos destruir as bases do nosso desenvolvimento, nossas riquezas de recursos naturais, pois sA?o uma vantagem competitiva imensaai???.

Se continuarmos degradando nossas riquezas naturais, alertou, vamos acabar com a nossa galinha dos ovos de ouro. ai???Por isso agradeAi??o imensamente ao PSB e ao PPS por estarem abraAi??ando essa nossa causa da sustentabilidade. Eduardo (Campos), por exemplo, admitiu que nA?o veio dessa tradiAi??A?o, porAi??m, por compromisso polAi??tico, Ai??tico e social, abraAi??ou a causa e hoje percebe sua necessidade mundial, inclusiveai???.

InversA?o de papAi??is – Marina tambAi??m lembrou que os ambientalistas, durante muito tempo, foram taxados de ser contra o desenvolvimento. ai???NA?s tAi??nhamos sempre que pedir para os desenvolvimentistas fazerem alguma coisa pelo meio ambiente, mas, agora, eles Ai?? que nos pedem o que podemos fazer para ajudar num desenvolvimento sustentadoai???, comparou.

A ex-senadora enfatizou que a REDE traz para o debate a consciA?ncia de que, para o Brasil se desenvolver e produzir mais e melhor, Ai?? necessA?rio que isso tambAi??m se traduza em polAi??ticas que melhorem a qualidade de vida das pessoas. ai???Ai?? preciso promover em novas bases o nosso desenvolvimento, na sustentabilidade econA?mica, tirando proveito de nossas vantagens competitivas naturais e do uso da tecnologia limpaai???, defendeu ela. ai???SaAi??mos de programas sociais baseados na caridade e no assistencialismo, transitamos pela inclusA?o e agora estamos indo para aos programas sociais de terceira geraAi??A?o, que sejam capaz de criar soluAi??Ai??es para o fim da desigualdade social. Ai?? a inclusA?o produtiva que buscamos, para que a pobreza nA?o seja a misAi??ria, que ela nA?o faAi??a mais parte da histA?ria do nosso paAi??sai???.

Marina Silva disse que sonha em ter um paAi??s onde o sentimento de RepA?blica faAi??a parte da nossa cultura e das nossas instituiAi??Ai??es. ai???A sociedade precisa de homens e de mulheres virtuosos, sem eles nA?o se vai a lugar algum. Mas pessoas podem falhar, por isso Ai?? preciso institucionalizar as conquistas, sem fulanizarai???, defendeu ela. ai???Pesquisadores afirmam que o que mais contribui para melhorar a vida de um povo, de uma sociedade, Ai?? o processo correto e justo de institucionalizaAi??A?o das conquistas. O Brasil estA? a beira de perder ganhos conquistados porque nA?o consegue institucionalizA?-losai???, alertou.

Para a ex-senadora, Ai?? fundamental que o Brasil enfrente o desafio de desfulanizaAi??A?o da polAi??tica, pois polAi??ticas pA?blicas tA?m de ser institucionalizadas como um ganho da sociedade. ai???NA?o podem mais ser sA? do Fernando Henrique, do PSDB, ou do Lula e PT. Elas sA?o do povo brasileiroai???, defendeu. ai???O Brasil que queremos nA?o serA? fruto da aAi??A?o dos partidos, mas das pessoas que estA?o aqui colocando uma agenda que nA?o mude de acordo com as mudanAi??as de governantesai???, destacou.

Freire ai??i?? JA? o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, admitiu que se preparou para falar do necessA?rio programa de governo e da exigA?ncia de uma nova polAi??tica no Brasil, no entanto, ao chegar ao evento e se deparar com o concerto de Arthur Moreira Lima, nA?o poderia deixar de falar do sAi??culo passado. ai???Em 1985, no teatro Santa Izabel, em Recife, ele fez um recital em homenagem ao retorno do Partido Comunista Ai?? legalidade, quando tambAi??m tocou a Polonaise HerA?ica, de Chopin. Isso nos reforAi??a que mesmo quando estamos falando do novo, Ai?? preciso saber lembrar das pessoas que construAi??ram a nossa histA?ria, do caminho de resistA?ncia que trilhamos para chegar atAi?? aquiai???, apontou.

Freire contou que tambAi??m no 1A? SeminA?rio Regional ProgramA?tico, realizado em Porto Alegre em 22 de fevereiro, encontrou velhos companheiros dessas lutas democrA?ticas, do velho MDB e de tantos brasileiros, conhecidos e anA?nimos, que ajudaram a mudar o paAi??s na dAi??cada de 80 e engrossaram o coro de 50 milhAi??es de pessoas gritando pelas Diretas JA? na CandelA?ria, Rio de Janeiro.

ai???SA?o esses movimentos que trazem o fio condutor que nos permitem dizer hoje que estamos nos reencontrandoai???, avaliou ele. ai???NA?o estamos aqui sem nenhuma visA?o crAi??tica nem sem reconhecer os avanAi??os conquistados. Mas Ai?? preciso reconhecer que Ai?? um momento de esgotamento de um ciclo lA? atrA?s, da polAi??tica e da economia em criseai???. Segundo ele, estamos encerrando um ciclo, e no mesmo momento em que o golpe militar completa 50 anos. ai???O Brasil tem que olhar para trA?s, aprender com o que foi feito de bom e com os erros tambAi??m. NinguAi??m pense que a direita estA? tranquila achando que estA? tudo certo no paAi??s depois das negociatas que esse governo aprontou ai??i?? incluindo aAi?? a preocupaAi??A?o com a crise energAi??tica que vem por aAi?? e que o Governo quer empurrar com a barriga, anunciando desde logo um estelionato eleitoralai???.

Roberto Freira afirma em alto e bom som: nA?s fizemos a opAi??A?o por esse reencontro. ai???A histA?ria maior Ai?? a histA?ria desse encontro, em que o Brasil estA? buscando o seu caminho. A disputa e o embate eleitoral, se continuar no cenA?rio atual, Ai?? atAi?? tranquilizante para nA?s. Mas nA?o sei se este cenA?rio se mantAi??m, por conta dos equAi??vocos e do enxovalhamento que fizeram com a esquerda brasileira, envolvendo-a em corrupAi??A?o e todo tipo de medidas antidemocrA?ticas. A responsabilidade, agora, Ai?? de vocA?s, de construir um grande programa como alternativa ao que aAi?? estA?. Contem conosco neste luta!ai???.

MA?rcia Quadros – Assessoria de Imprensa do PSB Nacional cheap pills keppra for sale } cheap pills cheap malegra