Os gargalos logA�sticos de GuaA�ba e do Retiro
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DIA?RIO POPULAR – PELOTAS
Editorial
“NA?o A� um compromisso, A� um anA?ncio: vou fazer a segunda ponte do GuaA�ba.” Foi o que, sem meias palavras, declarou o prA�-candidato A� presidA?ncia da RepA?blica JosA� Serra (PSDB), em entrevista a jornalistas do grupo RBS, semana passada, em Porto Alegre. A ponte do GuaA�ba, denominada RA�gis Bittencourt por ato do governador Ildo Meneghetti, que a inaugurou, foi construA�da hA? mais de meio sA�culo e A� a primeira de um conjunto de quatro pontes, que compA�em a travessia do lago GuaA�ba, atualmente com capacidade esgotada. Essa travessia A� ponto estratA�gico do sistema rodoviA?rio nacional e internacional, pela conexA?o que estabelece com os paA�ses do Mercosul. EstA?, por conseguinte, a exigir urgente soluA�A?o.
As deficiA?ncias da travessia nA?o sA?o de hoje e se agravam continuamente. JA? no inA�cio da dA�cada, vale recordar, o Plano Integrado de Transporte, elaborado sob a coordenaA�A?o do entA?o secretA?rio estadual dos Transportes, o hoje deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), apontou a ponte mA?vel do GuaA�ba como um dos principais gargalos para o transporte do Estado. O trabalho foi encaminhado pelo governo A� Assembleia Legislativa, mas atA� hoje aguarda votaA�A?o.
Em 2006, o deputado voltou a tratar do tema, discutindo com os setores econA?micos, polA�ticos e sociais do Estado uma proposta alternativa A� ponte atual. Em reuniA?o com o ComitA? de Infraestrutura da FederaA�A?o das IndA?strias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apresentou prA�-projeto de uma nova ponte, com 2.500 metros de extensA?o, um vA?o fixo de 40 metros de altura e duas pistas, ligando a rua Dona Teodora, na zona norte de Porto Alegre, A� BR-116, na direA�A?o da regiA?o sul do Estado. A obra, segundo o entA?o secretA?rio, seria financiada com recursos da Concepa, concessionA?ria responsA?vel pelo trecho, de uma parceria pA?blico-privada ou do governo federal. Estimativa aproximada de R$ 400 milhA�es, na A�poca.
Outros movimentos se seguiram, destacando-se, na Assembleia Legislativa, o trabalho liderado pelo deputado JosA� Sperotto, que despertou amplo interesse. Todavia, tambA�m nA?o levou a nada, ou seja, ao que se saiba, nA?o repercutiu nos setores oficiais especA�ficos. JA? agora, a incisiva declaraA�A?o do prA�-candidato JosA� Serra, embora formulada em fase prA�-eleitoral, teve muita ressonA?ncia e poderA? ser cobrada, no devido tempo, se os ventos soprarem a favor das aspiraA�A�es do prA�-candidato.
A obra em pauta A� fundamental para a economia do Estado e se torna cada vez mais necessA?ria em face da duplicaA�A?o da BR-101, da construA�A?o da Rodovia do Parque e da ampliaA�A?o do Polo PetroquA�mico, que utiliza o rio GuaA�ba para transportar sua produA�A?o. Mas, olhando-se para o Sul, veem-se em marcha providA?ncias para a duplicaA�A?o da BR-116, entre o acesso A� cidade de GuaA�ba e A� de Pelotas, a construA�A?o do contorno dessa cidade e a duplicaA�A?o da BR-392, em pleno andamento, atA� o superporto do Rio Grande.
No entanto, A� fA?cil observar-se que a malha rodoviA?ria dessa regiA?o evidencia a existA?ncia de um gargalo logA�stico, que A� uma ameaA�a permanente ao livre trA?fego. Referimo-nos A� situaA�A?o da ponte do Retiro (BR-116), proximidades de Pelotas, que, a exemplo da RA�gis Bittencourt, A� uma estrutura antiga e nA?o dimensionada para suportar o volume de trA?fego de um futuro bem prA?ximo.
Esse gargalo tambA�m precisa ser eliminado sem tardanA�a.