PaAi??s corre o risco de virar a GrAi??cia, diz Figueiredo

Sep 01 2015
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DivulgaAi??A?o

Por Lucinda Pinto

A previsA?o de um dAi??ficit primA?rio de 0,5% do PIB no projeto do OrAi??amento de 2016 significa que o governo desistiu de lutar pelo ajuste fiscal, o que abre espaAi??o para um quadro de insustentabilidade que aprofundarA? a recessA?o, ampliarA? as chances da perda do grau de investimento do paAi??s e provocarA? desvalorizaAi??A?o adicional do cA?mbio. Esta Ai?? a avaliaAi??A?o do exAi??diretor de PolAi??tica MonetA?ria do Banco Central e atual sA?cioAi??diretor da MauA? Capital, Luiz

AlAi??m de agravar a crise atual, o reconhecimento de um dAi??ficit antes mesmo de o ano comeAi??ar revela uma mudanAi??a de direAi??A?o da polAi??tica econA?mica, que pode ter consequA?ncias ainda mais graves para o futuro. “O que estA? diante de nA?s Ai?? esta pergunta: o Brasil quer voltar a ter uma trajetA?ria sustentA?vel ou quer se tornar um paAi??s como a GrAi??cia?”, diz.

Figueiredo adverte que, em meio a essas incertezas, os empresA?rios precisam rever as crAi??ticas que tA?m feito ao ministro Joaquim Levy. “Acho que os empresA?rios estA?o sendo infelizes, porque estA?o batendo no mAi??dico, como se ele fosse culpado da doenAi??a, em vez de ajudA?Ai??lo”, afirma. “A recessA?o deste ano, se o caminho nA?o fosse o que o Joaquim tentou trilhar, seria muito pior.”

Diante desses riscos, Figueiredo recomenda que o governo reveja essa decisA?o e lidere uma discussA?o junto ao Congresso, com o objetivo de evitar o que ele chama de “pior caminho” para o ajuste. “Isso tem que gerar uma discussA?o sobre um pacto, porque ficar como estA? Ai?? pior para todos”, afirma. “Se o governo entrega uma peAi??a orAi??amentA?ria prevendo um dAi??ficit desse, ele estA? dizendo: eu desisti, eu nA?o tenho condiAi??Ai??es de governar.”

Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Valor: Ao prever um dAi??ficit primA?rio para 2016, o governo estA? reconhecendo que o ajuste fiscal acabou?

Luiz Fernando Figueiredo: O ajuste fiscal, na verdade, praticamente nA?o comeAi??ou. O que se tentou no A?ltimo ano foi, dentro da situaAi??A?o possAi??vel, fazer um ajuste, mas a verdade se revelou. E a verdade Ai?? muito mais dura do que a gente achava. Alguns cortes em cima dos gastos correntes, alguns aumentos da arrecadaAi??A?o na margem, de longe, nA?o sA?o suficientes para fazer o Brasil ter uma trajetA?ria sustentA?vel. Infelizmente, o governo jogou a toalha. Disse: ‘nA?o conseguirei fazer [o ajuste] para o ano que vem’. A verdade estA? se revelando: o Brasil precisa hoje de reformas estruturais relevantes, principalmente nos gastos obrigatA?rios. Caso contrA?rio, o Brasil se tornarA? uma GrAi??cia ou algo desse tipo. O que estA? diante de nA?s Ai?? esta pergunta: ‘O Brasil quer voltar a ter uma trajetA?ria sustentA?vel ou quer se tornar um paAi??s como a GrAi??cia estA? se tornando?’ Essa Ai?? a discussA?o.

Valor: Quando o governo admite no OrAi??amento que terA? um dAi??ficit, o senhor vA? uma forma de pressA?o sobre o Congresso ou realmente ele desistiu?

Figueiredo: Eu nA?o gostei de o governo ter vindo com o dAi??ficit porque, para mim, o governo tem que morrer brigando. Eu nA?o vejo entregar dAi??ficit e tentar buscar lA? na frente o ajuste via novas propostas ou deixando na mA?o do Congresso como uma alternativa viA?vel. AtAi?? porque o Congresso nA?o Ai?? quem melhor entende quais sA?o as coisas que estA?o gerando insustentabilidade no OrAi??amento do governo federal. Quem tem que liderar o processo Ai?? o governo federal. E o governo disse: ‘eu nA?o consigo’. Ai?? uma situaAi??A?o de falta de capacidade de governar as finanAi??as pA?blicas.

Valor: Qual Ai?? a consequA?ncia mais imediata disso? Ai?? a antecipaAi??A?o do “downgrade” do paAi??s? pills online

Figueiredo: Nunca achei que esse processo de deterioraAi??A?o seria linear. Um processo como esse acontece em degraus. Eu acho que, com o orAi??amento com dAi??ficit, vocA? ampliou bastante nA?o sA? a crise, mas deixou explAi??cita a insustentabilidade das contas pA?blicas, assim como abriu realmente uma enorme dA?vida sobre qual caminho vamos seguir daqui para frente. O senso de urgA?ncia se multiplicou com o OrAi??amento. O paAi??s agora nA?o tem mais tempo. Toda a lA?gica era de que faremos o ajuste, de que o paAi??s tem tempo, de que estA? passando por um momento difAi??cil e irA? gradualmente voltar ao equilAi??brio porque Ai?? saudA?vel. O sinal foi bastante claro: nA?o estamos indo para o equilAi??brio, mas estamos ampliando o desequilAi??brio, uma vez que o OrAi??amento jA? diz que, no ano que vem, nA?o vamos conseguir [fazer algum superA?vit primA?rio]. Antes de comeAi??ar o jogo, jA? dissemos que perdemos. A A?nica vantagem disso Ai?? que se amplia o grau de urgA?ncia para que as decisAi??es, assim espero, corretas sejam tomadas. “Os empresA?rios estA?o sendo infelizes, porque estA?o batendo no mAi??dico, como se ele fosse culpado pela doenAi??a”

Valor: Como fica o ministro Joaquim Levy nessa situaAi??A?o?

Figueiredo: Eu fiquei muito chateado quando vi uma sAi??rie de crAi??ticas ao Levy porque ele Ai?? o mAi??dico que estA? fazendo uma enorme cirurgia no paAi??s. EntA?o, a recessA?o deste ano, se o caminho nA?o fosse o caminho que o Joaquim tentou trilhar, seria muito pior. Do jeito que as pessoas estA?o vendo, Ai?? como se ele gostasse de desemprego. Mas Ai?? o contrA?rio. Ele estA? evitando muito desemprego. Agora, o ajuste gera algum desemprego, que inclusive era uma coisa necessA?ria, mas como uma coisa mais temporA?ria, atAi?? que se ajuste tudo que estava fora do lugar. Que ajustes sA?o esses? O ajuste das contas externasI? dos preAi??os pA?blicos que estavam muito defasados, gerando uma sAi??rie de distorAi??Ai??es na economia, inclusive um compromisso fiscal muito relevante para o governoI? dos bancos pA?blicos, que foram mais para sua realidade e operam em cima de seu capital, e nA?o de capital adicional vindo do TesouroI? da polAi??tica monetA?ria, muito mais ativa, trazendo a inflaAi??A?o para a meta mais Ai?? frente. E um ajuste muito importante Ai?? o fiscal, para gerar sustentabilidade da dAi??vida pA?blica. E esse, infelizmente, foi abortado por falta de condiAi??A?o do governo. Todos esses ajustes eram muito mais do que necessA?rios, mas geram como efeito colateral de curto prazo algum sofrimento. O problema Ai?? que, como o lado fiscal nA?o estA? conseguindo fazer o que precisa, vocA? nA?o conseguiu sair do ciclo vicioso, embora muitas coisas estejam melhores e ajustadas.

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Figueiredo: Vou citar duas: as contas externas, que estA?o em trajetA?ria completamente diferente, e a defasagem dos preAi??os pA?blicos, que hoje, em qualquer discussA?o, Ai?? muito marginal.

Valor: Diante disso, o senhor acha que existe um risco de o ministro Levy desistir do seu papel?

Figueiredo: Ai?? difAi??cil dizer. O que infelizmente aconteceu Ai?? que a realidade se mostrou pior. E todo o conhecimento, toda a forAi??a que ele tinha, nA?o foi suficiente para gerar a trajetA?ria que se imaginava. O governo estA? entregando um OrAi??amento que prevA? dAi??ficit primA?rio de 0,5%, sendo que nA?o faz dois meses que o governo disse que geraria um superA?vit primA?rio de 0,7% do PIB. Ai?? uma diferenAi??a de 1,2% do PIB. Ai?? muito grande. EntA?o, ele [Joaquim Levy] estA? batendo na parede, nA?o estA? conseguindo. Nesse sentido, acho que os empresA?rios estA?o sendo infelizes porque estA?o batendo no mAi??dico, como se ele fosse culpado pela doenAi??a, em vez de ajudA?Ai??lo. Esse tipo de discurso vai custar, para quem criticou, muito mais do que ele imaginava. Em vez de ajudar o setor, vai piorar. Qualquer situaAi??A?o de insustentabilidade da dAi??vida Ai?? ajustada, nenhum paAi??s acaba.

Valor: Ajusta como?

Figueiredo: HA? o caminho bom e o ruim. Por enquanto, estamos trilhando o caminho ruim, que Ai?? o ciclo vicioso. VocA? tem a insustentabilidade fiscal, que aumenta o custo da dAi??vida, a economia nA?o gera confianAi??a, tem menos crescimento e menos receita para o governo. EntA?o, nA?o Ai?? sA? a diferenAi??a de 1,2% do PIB. VocA? vai ter que ficar com o juro alto por mais tempo e crescer muito menos. Tem todos esses outros custos que sA?o muito relevantes. A relaAi??A?o dAi??vida/PIB estA? perto de 65%. E cada ponto a mais de juro que vocA? tem que manter por causa desse ciclo vicioso custa 0,65% do PIB por ano. Fora o crescimento menor da economia.

Valor: O que mais esse caminho ruim traz?

Figueiredo: Tudo o que estava em um caminho ruim vai um pouco pior. Claro que isso antecipa qualquer decisA?o sobre o grau de investimento. O governo poderia, no mAi??nimo, ter sinalizado que vai fazer tudo o que pode do lado dele: cortar ministAi??rios, reduzir muitos cargos comissionados, reduzir mais ainda os gastos pA?blicos. O efeito de demonstraAi??A?o Ai?? muito importante. Se o governo nA?o der uma demonstraAi??A?o muito clara de que ele estA? fazendo tudo o que pode e mais um pouco, Ai?? difAi??cil que a sociedade vA? reagir com simpatia a essa situaAi??A?o.

Valor: O que o sr. imagina que poderia agora ajudar a estancar essa trajetA?ria negativa?

Figueiredo: Uma grande discussA?o no Congresso, de que o paAi??s nA?o pode conviver com dAi??ficit primA?rio. Ele tem que conviver com um resultado primA?rio que, ao longo do tempo, estabilize a relaAi??A?o dAi??vida/PIB. E comece a discutir a partir do que isso serA? possAi??vel A soluAi??A?o de aumento de imposto Ai?? sempre muito pobre porque vocA? atrasa a discussA?o correta, que sA?o os gastos que crescem numa maneira exponencial. Tem uma discussA?o muito errada, que Ai?? o seguinte: vou aumentar gastos porque Ai?? um paAi??s muito carente.

Valor: Mas isso nA?o Ai?? um fato?

Figueiredo: Ai?? verdade que o paAi??s Ai?? carente, mas, se o paAi??s nA?o for sustentA?vel, ele serA? ainda mais carente. Quanto mais insustentA?vel, mais injusto, porque quem sofre mais Ai?? quem estA? na ponta, que nA?o tem como se proteger. O gasto social nA?o minimiza isso. Toda vez que o paAi??s opta por manter gastos insustentA?veis, ele piora a situaAi??A?o de quem mais precisa. Gosto muito da expressA?o, que Ai?? do Marcos Lisboa [diretorAi??presidente do Insper], que o Brasil Ai?? o ‘paAi??s da meia entrada’. Todo mundo tem uma pequena vantagem aqui ou ali. Como uma pessoa com 52 anos pode se aposentar? NA?o existe paralelo no mundo. Um paAi??s que permite isso Ai?? porque estA? sobrando dinheiro. Essas coisas tA?m que ser enfrentadas. SenA?o, o paAi??s vai virar uma GrAi??cia.

Valor: O que significa virar uma GrAi??cia? Ai?? ter problema de solvA?ncia?

Figueiredo: De solvA?ncia, nA?o. Mas vocA? acaba resolvendo o problema via inflaAi??A?o. VocA? passa a ter inflaAi??A?o muito alta, que Ai?? o pior imposto porque afeta quem mais precisa. Na Ai??poca da inflaAi??A?o muito alta, quando veio o Plano Real, as pessoas tiveram aumento da renda real de 30% de um mA?s para o outro, quando a inflaAi??A?o caiu. EntA?o, Ai?? dizer que pode tirar 30% da renda das pessoas que mais precisam. Estamos indo para esse caminho. Essa discussA?o precisa comeAi??ar. “Se o governo entrega um OrAi??amento prevendo um dAi??ficit desse, diz: nA?o tenho condiAi??Ai??es de governar”

Valor: Mas com quem estA? a bola dessa discussA?o? Ai?? com o Congresso?

Figueiredo: A bola tem que estar sempre com o Executivo, que Ai?? quem, no fim das contas, executa o OrAi??amento, tem que tomar cuidado com a sustentabilidade fiscal. Claro que Ai?? um trabalho a ser feito com o Congresso, que tem que aprovar isso. O Congresso representa a sociedade na discussA?o do que fazer, mas a discussA?o tem que ser liderada pelo governo. Agora, se o governo entrega uma peAi??a orAi??amentA?ria prevendo um dAi??ficit desse, ele estA? dizendo: eu desisti, eu nA?o tenho condiAi??Ai??es de governar.

Valor: Nesse cenA?rio, o impeachment, uma troca de governo, estA? na pauta?

Figueiredo: Eu nA?o entendo e nA?o gosto de discutir nada sobre essa questA?o. Mas que aumentou a intensidade da trajetA?ria da insustentabilidade fiscal, nA?o hA? dA?vida. Se a LDO sair com dAi??ficit de 0,5% do PIB, a gente escalou outronAi??vel de insustentabilidade.

Valor: Isso gera o risco de o Banco Central voltar a subir juros?

http://laoschool.net/?p=2699 Figueiredo: Essa situaAi??A?o nA?o Ai?? para aumento de juros, de jeito nenhum. Nosso problema hoje Ai?? fiscal. Usar polAi??tica monetA?ria para isso Ai?? um erro. Aumentar os juros sA? vai aumentar o custo dessa histA?ria. Veja que a dAi??vida da GrAi??cia Ai?? muito maior, mas o custo que o Brasil paga por sua dAi??vida jA? Ai?? como o da GrAi??cia, porque o juro Ai?? muito mais alto.

Valor: E sobre o cA?mbio? Essa deterioraAi??A?o do ambiente local pode gerar um fluxo de saAi??da mais forte que leve o BC a mudar sua estratAi??gia?

Figueiredo: Acho que o BC tem que fazer o que jA? faz. Ele tem uma postura mais neutra. Quando rola 100% [do vencimento de contratos de swap cambial], ele estA? mais neutro no mercado. Um paAi??s que tem uma trajetA?ria insustentA?vel tem que ter um dAi??ficit em conta corrente menor. A taxa de cA?mbio jA? estA? nos levando a um dAi??ficit em transaAi??Ai??es correntes saudA?vel, da ordem de 2% a 2,5% do PIB. Acontece que um paAi??s que estA? nessa trajetA?ria de insustentabilidade que eu comentei pode precisar de um dAi??ficit menor do que esse. E, por isso, a taxa de cA?mbio pode ter que subir mais. Num paAi??s mais endividado, as pessoas vA?o financiar menos e, portanto, suas necessidades tA?m que ser menores. Ai?? aquela histA?ria: paAi??s ruim tem taxa de cA?mbio mais depreciada do que de paAi??s bom. Se tivAi??ssemos uma situaAi??A?o em que caminhA?ssemos para um superA?vit primA?rio que, ao longo do tempo, levasse Ai?? relaAi??A?o dAi??vida/PIB de equilAi??brio, a taxa de cA?mbio jA? estaria num nAi??vel muito razoA?vel. Mas o sinal que a gente recebeu nA?o Ai?? nessa direAi??A?o. EntA?o, a resposta do mercado Ai?? de alta do dA?lar. NA?o tem nada mais natural.

Valor: Dada essa situaAi??A?o, recriar a CPMF teria sido melhor do que admitir um dAi??ficit?

Figueiredo: O que eu prefiro: cair do precipAi??cio ou ficar um pouco mais longe, mas ainda caminhando na direAi??A?o do penhasco? Claro que eu prefiro a segunda alternativa. A CPMF Ai?? uma soluAi??A?o? NA?o, ela Ai?? um remendo que cria uma ponte para um governo que tenha mais popularidade, mais capacidade de enfrentar os problemas de desajustamento das contas pA?blicas. Sem dA?vida, a CPMF Ai?? uma alternativa melhor que o dAi??ficit primA?rio. Mas o aumento da carga tributA?ria nA?o enfrenta o problema, sA? joga para frente, mas Ai?? mais razoA?vel do que estar jA? em uma situaAi??A?o de dAi??ficit.

Valor: Com que cenA?rio o sr. trabalha para cA?mbio e PIB?

Figueiredo where can i purchase xenical : Ai?? muito difAi??cil dizer um nA?mero para os ativos porque jA? estamos numa situaAi??A?o de ‘overshooting’ para vA?rios deles. Esse prA?mio Ai?? maior ou menor dependendo do que a gente conseguir entregar do lado fiscal. Se o lado fiscal mostrou mais fragilidade, claro que os ativos vA?o se mexer. Se o governo entregar o OrAi??amento com dAi??ficit, a taxa de cA?mbio pode ir muito alAi??m do que estA? hoje. Mas, se houver conscientizaAi??A?o de que isso nA?o pode acontecer, daAi?? a coisa muda de figura. O sinal dado Ai?? muito ruim. Para vocA? ter uma ideia, o nosso nA?mero para o PIB por causa do dado do segundo trimestre saiu de Ai??2,20% para Ai??2,80% este ano e, para o ano que vem, para uma queda acima de 1%. Mas isso foi antes de sair essa informaAi??A?o do OrAi??amento. Agora, Ai?? difAi??cil dizer, porque nA?o me parece que a coisa possa ficar dessa maneira. Isso tem que gerar uma discussA?o sobre um pacto por porque ficar como estA? Ai?? pior para todos.http://giacomoporetti.com/facebook-spy-cell-phone-tracking-software-cell-phone-monitoring/