Pesquisa aponta mais emprego no campo e na cidade

Sep 18 2006
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Assessoria de imprensa

Assessoria de imprensa, 18/09/2006
Pesquisa aponta mais emprego
no campo e na cidade
O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB), disse que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2005, divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela um país melhor para os trabalhadores brasileiros do campo e da cidade, depois de três anos e meio de governo Lula.

Segundo a pesquisa, o rendimento médio mensal do trabalhador cresceu 4,6% em 2005 na comparação com 2004, ficando em R$ 805,00 – a maior alta desde 1996. O estudo mostra que de 2004 para 2005 as mulheres tiveram os maiores ganhos salariais. O crescimento foi de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%. Todas as categorias de empregados tiveram melhoras salariais. Para os trabalhadores com carteira assinada o rendimento cresceu 3,6%, enquanto o dos trabalhadores não registrados aumentou 6,6%.

Maior ocupação – Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres.

Carteira assinada – O número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e 2,3% permaneceram na informalidade.

Campo – A pesquisa destaca, ainda, que no setor agrícola o número de trabalhadores que plantam para o próprio consumo aumentou 15% em relação a 2004. O número de trabalhadores que construíram para o próprio uso também teve alta expressiva, de 23%. Já o número de funcionários públicos federais cresceu 3,9% na mesma comparação.
Para Beto Albuquerque, os números confirmam que as políticas de desenvolvimento do governo Lula estão produzindo resultados concretos para os brasileiros. “Devemos seguir neste caminho, porque o país só tende a melhorar, com mais trabalho e justiça social”, afirma. A Pnad envolveu cerca 2 mil técnicos do IBGE, que visitaram 142.471 mil domicílios em todo o país e entrevistaram 408.148 pessoas.