Professor gaúcho propõe novo método de ensino ao MEC
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[30/09/2009]
Natural de Arvorezinha (RS) e dono de uma história de 36 anos de dedicação ao magistério, o professor Ironi Andrade teve esta semana uma produtiva e promissora reunião com o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes. Intermediada pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), a audiência poderá resultar no exame de uma nova metodologia de ensino da Língua Portuguesa nas escolas do País.
Considerado pelo parlamentar como um homem inquieto e apaixonado pela Língua Portuguesa, Andrade expôs ao secretário e assessores técnicos do Ministério sua insatisfação com o que considera deficiências graves dos alunos que saem das escolas com sérios problemas de ortografia e interpretação de texto. Para o educador, são problemas decorrentes da metodologia e do material didático empregado, entraves que poderiam ser facilmente solucionados a partir de uma mudança de técnica.
Ironi Andrade se colocou a disposição do Ministério da Educação para, a partir da própria metodologia por ele adotada no interior do Rio Grande do Sul, testar o novo método em escolas brasileiras. “No ensino de Língua Portuguesa é preciso vencer degrau por degrau, seguindo uma reforma didática e pedagógica seguida de uma profunda revisão de conteúdos”, sugeriu.
O testemunho do professor, que se diz um homem preocupado com as futuras gerações do Brasil, atraiu a atenção do secretário executivo do Ministério. Paim encaminhou Andrade para promover discussões com grupos técnicos do MEC. “Hoje, o ambiente no Ministério é propício para esta discussão”, afirmou Paim. O secretário destacou que o Ministério tem uma grande preocupação com o preparo daqueles que ensinam, ou seja, os professores brasileiros, e foi pensando nisso que se criou o Guia de Tecnologias para o Aprendizado, pelo qual é possível receber sugestões de novos métodos de ensino.
O deputado Beto Albuquerque, que foi aluno do professor Andrade, disse que o educador criou um bom problema para ele próprio e para o Ministério, pelo qual quem sairá ganhando são os alunos do país.