PSB anuncia carta aos brasileiros e sugere desincompatibilização de Ciro
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Assessoria de ImprensaAssessoria de Imprensa, 07/03/2006
PSB anuncia carta aos brasileiros e sugere desincompatibilização de Ciro
A executiva nacional do PSB anunciou há pouco que irá divulgar nos próximos dias uma Carta aos Brasileiros, com uma avaliação sobre o governo Lula e os compromissos do partido para as eleições deste ano. Numa reunião que se estendeu por mais de quatro horas, os líderes partidários decidiram também recomendar que o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) deixe o cargo até o dia 31 para participar das eleições. Pela lei eleitoral, esta é a data-limite para desincompatibilização.
Segundo o vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, ao contrário do PT, a legenda não deixará de expor aos brasileiros as suas semelhanças mas também as diferenças com o atual governo e com o próprio PT. “É a manifestação do PSB sobre o país que queremos construir daqui pra frente e como pretendemos fazê-lo”, afirmou o deputado ao sair da reunião, na sede nacional do PSB, em Brasília.
Beto Albuquerque disse que Ciro Gomes é uma figura expressiva do partido e que, por isso, tem uma tarefa importante a cumprir nas eleições deste ano. “O PSB recomendou a sua desincompatibilização porque precisa dele na campanha. Queremos que ele seja candidato a deputado federal ou até a presidente da república. A definição pode ocorrer até junho, quando também o presidente Lula anunciará sua decisão", acrescentou o vice-líder do governo.
Segundo ele, o documento do partido irá demonstrar as propostas do PSB para o futuro governo, nas áreas econômica e social. “Discordamos da política econômica ortodoxa, que não estimula as empresas e a geração de empregos. Temos também diferenças sobre a questão cambial e dos juros altos”, afirma Beto Albuquerque. O ministro estava na reunião e, de acordo com Albuquerque, não se pronunciou sobre o pedido feito pela legenda. Aos integrantes da executiva, Ciro disse que precisa conversar sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.