SecretA?rio palestra sobre transportes e setor energA�tico em reuniA?o da FecomA�rcio

Aug 26 2011
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SecretA?rio falou das expectativas de investimentos no setor. Foto: Fabiana CalA�ada

A situaA�A?o atual da infraestrutura do Rio Grande do Sul e as perspectivas de investimentos para o prA?ximo ano foram os temas da palestra feita pelo titular da Secretaria de Infraestrutura e LogA�stica (Seinfra), Beto Albuquerque, em reuniA?o-almoA�o promovida pela FecomA�rcio, nesta quinta-feira (25), em Porto Alegre.

No encontro, o secretA?rio explicou detalhes sobre as principais aA�A�es e metas de sua A?rea de atuaA�A?o no Governo e dos principais gargalos logA�sticos a serem enfrentados. “Infelizmente, o Rio Grande do Sul A� um Estado com 12 mil quilA?metros de rodovias pavimentadas, mas apenas 396 km sA?o duplicados, o que jA? representa um grande gargalo e nos torna um Estado atrasado do ponto de vista logA�stico”, lamentou.

Para enfrentar essa situaA�A?o, o governador Tarso Genro encaminhou, mesmo antes de assumir, cartas-consultas para financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento EconA?mico e Social (BNDES) e Banco Mundial (Bird) para programas regionais de desenvolvimento que preveem, alA�m de programas sociais e econA?micos, a duplicaA�A?o de trechos rodoviA?rios esgotados e acesso asfA?ltico aos municA�pios. A expectativa A� investir R$ 2,5 bilhA�es, atA� o final de 2014, no setor rodoviA?rio.

“A� pelo modal rodoviA?rio que circulam mais de 75% das cargas. Vamos enfrentar os problemas para duplicar os 22 quilA?metros da ERS-118 e estamos buscando financiabilidade para enfrentar, no mA�nimo, outros trA?s gargalos rodoviA?rios jA? diagnosticados que sA?o: a ERS-324 (Passo Fundo/Marau/Vila Maria/Casca), a ERS-342 (Cruz Alta/IjuA�) e a ERS 453 (Bento GonA�alves/Farroupilha)”, acrescentou Beto.

Ainda sobre o setor, o secretA?rio reafirmou que a principal meta do Governo do Estado A� levar acesso asfA?ltico para 104 municA�pios, beneficiando 900 mil gaA?chos, e que a polA�tica adotada em sua gestA?o A� de nA?o abrir centenas de novas frentes de obras sem concluir as existentes. “Para administrar infraestrutura A� fundamental planejamento. Com a falta de planejamento, os contratos se arrastam, tendo que ser repactuados, o que encarece a obra e gera mais custos ao Estado”.

Entre investimentos, custeio e pagamento de dA�vidas contraA�das no ano passado em obras rodoviA?rias produzidas e nA?o pagas, o Estado deve aplicar R$ 400 milhA�es apenas este ano. AlA�m dos acessos asfA?lticos, divididos em trA?s lotes, o secretA?rio da Infraestrutura e LogA�stica, disse que estA?o sendo retomadas as ligaA�A�es entre 13 regiA�es, alA�m da duplicaA�A?o da ERS-734, que liga Cassino a Rio Grande, e da ERS-118 – no trecho que compreende GravataA�, Cachoeirinha e Sapucaia do Sul. Conforme Beto Albuquerque, o Governo levou em consideraA�A?o critA�rios como tempo de contrato, menor saldo a executar, obras remanescentes, distribuiA�A?o regional e menor extensA?o para definir o plano de obras.

Aeroportos
O titular da Seinfra tambA�m destacou os investimentos previstos para os aeroportos administrados pelo Estado, em 2011, que totalizam cerca de R$ 20 milhA�es. Os recursos sA?o oriundos de parceria entre a UniA?o, por meio do Programa Federal de AuxA�lio aos Aeroportos (Profaa), e o Governo do Estado. “Vamos investir no setor, atendendo A�s exigA?ncias da AgA?ncia Nacional de AviaA�A?o Civil (Anac), dando prioridade para itens de seguranA�a, como cercamento, combate a incA?ndios e sinalizaA�A?o”, afirmou.

Energia
No setor energA�tico, o secretA?rio afirmou que a meta A� tornar o Estado autossustentA?vel na geraA�A?o de energia. Para isso, os principais projetos giram em torno da expansA?o da geraA�A?o de energia a carvA?o e da oferta de gA?s. Entre as propostas estA? a inclusA?o da energia a carvA?o nos leilA�es A-5. “Hoje importamos 65% de energia sem geraA�A?o de ICMS, sendo que o Rio Grande do Sul dispA�e de extensas jazidas de carvA?o mineral, classificadas com lavrA?veis, e que podem ser extraA�das com finalidade termoelA�trica”, destacou Beto. Nos prA?ximos cinco anos, de acordo com o secretA?rio, o Rio Grande do Sul precisarA? dobrar a sua produA�A?o energA�tica e o carvA?o A� a forma mais rA?pida de gerar energia.

Beto Albuquerque destacou ainda, que hoje hA? legislaA�A�es em todas as esferas, alA�m de estudos e tecnologias, que resguardam o meio ambiente. “A participaA�A?o do carvA?o mineral na matriz energA�tica A� de fundamental importA?ncia em diversos paA�ses, como na A?frica do Sul (94%), China (81%), EUA (49%) e Alemanha (49%). JA? no Brasil, com todas as jazidas lavrA?veis existentes, a participaA�A?o do carvA?o mineral na geraA�A?o tA�rmica de energia elA�trica ainda A� insignificante, restringindo-se a 1,8%”, disse, ao ressaltar que a intenA�A?o A� elevar este percentual para 2%.

O Rio Grande do Sul tambA�m pretende ter a opA�A?o de uma nova fonte de fornecimento de gA?s natural (GN) para suprir o crescimento da demanda do produto, estimada para os prA?ximos 20 anos. Atualmente, todo o gA?s consumido no Estado provA�m de uma A?nica fonte, o Gasoduto BolA�via- Brasil (Gasbol), que se encontra prA?ximo da sua capacidade de escoamento e representa um gargalo, sob o ponto de vista de suprimento, para o desenvolvimento da indA?stria de GN no Estado.

Entre as opA�A�es, a alternativa proposta A� uma planta de regaseificaA�A?o de GNL, em Rio Grande, e a sua interligaA�A?o, por meio de um gasoduto atA� o Gasbol. “A medida nos permitirA? atender a novas regiA�es do Estado ainda nA?o supridas por GN, dar mais seguranA�a operacional ao sistema de suprimento e, por sua posiA�A?o geo-energA�tica estratA�gica, no futuro, nos tornarA? habilitados a uma possA�vel exportaA�A?o de energia elA�trica e gA?s para o Uruguai e Argentina, a partir das reservas do prA�-sal”, destacou Beto Albuquerque.



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