Tarso Genro quer afinar diA?logo com os aliados polA�ticos

Dec 27 2010
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JORNAL DO COMA�RCIO – PORTO ALEGRE

Teste na Assembleia foi positivo, mas petista vai fazer ajustes

Depois de seminA?rio, governador eleito terA? nova reuniA?o com o secretariado nesta semana
O governador eleito Tarso Genro (PT) convocarA? uma reuniA?o com todo o seu secretariado nesta semana, que antecede a posse, para afinar a articulaA�A?o com aliados. Integram sua base PT, PSB, PCdoB, PTB, PDT, PRB e PR.

Apesar de considerar a votaA�A?o sobre o projeto de reforma na estrutura do Executivo – aprovado na Assembleia Legislativa na semana passada – “um primeiro teste positivo”, em que a “bancada esteve coesa”, o petista quer evitar surpresas em 2011.

Por isso, planeja fazer ajustes polA�ticos, jA? que tem observado “estremecimentos” na relaA�A?o com a base, especialmente na bancada do PSB, sigla do vice-governador eleito Beto Grill.

O deputado estadual Miki Breier (PSB) manifestou publicamente seu descontentamento com o espaA�o da sigla no primeiro escalA?o. Breier fez o desabafo apA?s a confirmaA�A?o do professor Cleber Prodanov para o comando da Secretaria Estadual de CiA?ncia, InovaA�A?o e Desenvolvimento TecnolA?gico. O deputado do PSB almejava a pasta.

Tarso pretende dialogar diretamente com seus futuros secretA?rios, que atuarA?o tambA�m como representantes dos partidos na relaA�A?o com o futuro governo. “Eles terA?o a responsabilidade de, nA?o sA? discutir permanentemente com a sua bancada, como tambA�m orientA?-la”, projeta.

“Quando falar com o Beto Albuquerque (futuro titular da Infraestrutura), estarei falando com o PSB. Quando falar com Jussara Cony (que comandarA? o Meio Ambiente), estarei falando com o PCdoB. Quando falar com (Carlos) Pestana (confirmado na chefia da Casa Civil), estarei falando com PT”, exemplificou o novo chefe do Executivo estadual.

Nos encontros que manterA? com os secretA?rios, como o que serA? realizado nesta semana, o governador eleito vai buscar saber se pode contar com todos os deputados da sigla aliada. Ele deseja ter o apoio das bancadas da base, de forma “disciplinada e coesa”. E entende que, quando a adesA?o nA?o for integral, a influA?ncia da sigla no governo serA? proporcional ao apoio no Parlamento.

“NA?o significa que os projetos do governo nA?o possam ser discutidos. Inclusive, pretendemos, sempre que forem temas estratA�gicos, debater antes com os partidos que compA�em a base do governo. Agora, as bancadas nA?o podem ser um elemento de sinalizaA�A?o de descontentamento do partido. Isso tem que ser traduzido internamente antes, e nA?o depois, no processo de votaA�A?o.”

Tarso pretende manter em sua gestA?o o hA?bito de se reunir com os aliados para evitar que as divergA?ncias sejam colocadas publicamente apenas em plenA?rio, no momento da apreciaA�A?o de projetos do Executivo.