Em viagem aos Estados Unidos, observou grandes perspectivas para biocombustível brasileiro
O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) afirma que neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o grande fato a ser comemorado é que a questão ambiental ganhou espaço e merece mais atenção da sociedade. “Se toda ação provoca uma reação, a humanidade não poderia pensar que passaria ilesa aos abusos cometidos há séculos contra o meio ambiente”, afirma o deputado.
Mas Albuquerque é otimista quanto às soluções para a crise ambiental e as perspectivas de negócios do Brasil no contexto internacional. No momento em que o mundo busca alternativas de matriz energética renovável e a redução das emissões de gases estufa, o Brasil desfruta de uma posição privilegiada, por exemplo, por dominar a tecnologia de ponta para a produção de álcool e etanol de cana-de-açúcar. Além da tecnologia, o país dispõe de muita terra para plantar e mão-de-obra a ser empregada. Hoje, o cultivo de cana ocupa menos de 1% dos 300 milhões de hectares de terra agricultável. “O biocombustível de cana, especialmente o produzido no Brasil, tem um potencial enorme para substituir combustíveis fósseis”, afirma Beto.
O vice-líder participou na última semana de reuniões com especialistas da área econômica nos Estados Unidos. E voltou entusiasmado com o que ouviu. “O momento é muito favorável ao Brasil. Os Estados Unidos podem se tornar um grande comprador do biodiesel brasileiro, já há pressão de alguns setores, por exemplo, na Califórnia, pelo corte na taxa de importação para o nosso álcool”, afirma. A produção de álcool de milho, que predomina nos Estados Unidos, é cara e resulta em combustível de menos qualidade que o produzido a partir da cana, explica o deputado. “Os empresários brasileiros e os institutos de pesquisa como a Embrapa estão trabalhando para aperfeiçoar ainda mais os processos de produção do etanol, o que garante a posição de vanguarda do Brasil no mundo”, afirma.
