Vice-líder do governo e vereadores pressionam Ministério dos Transportes
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O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Sérgio Passos, confirmou nesta sexta-feira que o governo prossegue com o trabalho para executar a duplicação da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, dentro do cronograma do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Passos, no entanto, afirmou que a demora no andamento do projeto decorre de uma "análise mais ampla" sobre o contrato com a concessionária, o cumprimento de suas obrigações, a contagem de tráfego e as tarifas.
Passos anunciou que o edital de licitação para a elaboração do projeto do contorno no perímetro urbano de Pelotas está pronto para publicação. Também informou que o Ministério analisa o que será preciso fazer com a ponte da BR-116, entre São Lourenço do Sul e Pelotas, se restauração ou construção de uma nova.
As informações foram dadas durante audiência com o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), e os vereadores Jair Rizzo (PSB-RG), Carlos Mattos (PPS-RG), Nina (PMDB-RG), Cláudio Costa (PT-RG) e Professor Adinho (PPS-Pelotas). "Temos a certeza de que o governo duplicará a BR-392, mas é preciso pressionar para que nenhum obstáculo atrase esta obra tão necessária para reduzir acidentes e eliminar os gargalos de acesso ao porto de Rio Grande", afirmou o vice-líder.
Há cerca de quatro meses, o vice-líder reagiu à possibilidade de adiamento da duplicação. À época, ele consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para assegurar a legalidade da obra, mesmo em trecho concedido. Para Albuquerque, a obra é uma exigência estrutural no Estado e uma questão de coerência. O PAC prevê investimentos da ordem de R$ 600 milhões na ampliação dos molhes e no aprofundamento do calado do canal de acesso ao porto, além da instalação de um dique seco para construção naval. "Rio Grande se tornará o principal porto de águas profundas do Cone Sul. Só isso já justifica a duplicação", afirmou.