Vice-líder do governo palestra em reunião almoço da Abinee-RS
Jun
07 2005
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Assessoria de Imprensa
Assessoria de Imprensa, 07/06/2005
Vice-líder do governo palestra em reunião almoço da Abinee-RS
Vice-líder do governo palestra em reunião almoço da Abinee-RS
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva aposta em uma nova visão de desenvolvimento para o país, de forma sustentável, com responsabilidade fiscal e sobre novas bases estruturais. A opinião é do vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB-RS), que falou a empresários do setor de informática nesta segunda-feira (06), durante almoço promovido pela Abinee-RS, em Porto Alegre.
Beto lembrou que em 2002 o país governado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso vivia tempos difíceis. “O risco Brasil era de 2400 pontos, a inflação de 12,5% e o dólar R$3,9. Hoje, o índice de risco está em menos de 900 pontos, a inflação em 7% e o dólar em R$ 2,4”, comparou.
Segundo ele, o governo atual priorizou a reforma estrutural do Estado, a votação de projetos importantes como o da nova lei de falências, colocou em prática política de austeridade fiscal e monetária e respeitou as regras da economia de mercado. “O presidente Lula não quis inventar a roda, não caiu no erro de governos anteriores que fizeram com que a política mandasse na economia”, disse.
Essa atitude consolidou novas bases estruturais que permitiram o crescimento da produção, a geração de novos empregos, o aumento das exportações. “Há oito trimestres consecutivos o PIB brasileiro cresce, o que revela a vitalidade do momento econômico”, afirmou.
Informática – Entre as pautas de interesse do setor, aprovadas pelo Congresso, Beto citou a Lei de Informática, que dá igual tratamento tributário para o resto do país em relação à Zona Franca de Manaus e a criação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. “A lei é muito importante para o setor produtivo brasileiro e faz justiça a Estados como o Rio Grande, que é o segundo pólo de produção de informática do país”, explicou.
Beto também falou das políticas de inclusão digital, de criação de pólos produtores de softwares e de centros tecnológicos desenvolvidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, além do Ceitec, centro de referência da produção de chips. “A inovação tecnológica é um tema central da política de desenvolvimento do nosso governo. Isso é irreversível”. O vice-líder lembra que no governo anterior não havia política tecnológica, simplesmente porque não havia política industrial.
Ao final, Beto afirmou que o governo não teme a investigação de caso algum de suspeita de corrupção. “Nenhum outro governo trabalhou tanto no combate à corrupção”, afirma. Segundo Beto, entre 2003 e 2004, o governo federal deflagrou 59 operações contra a corrupção. Como resultado, foram levados à prisão 349 funcionários públicos, além de empresários, juízes e promotores.