A política de fomento à pesquisa e de recursos humanos do CNPq, a maior agência de fomento à pesquisa do país, apresentou um ritmo de crescimento significativo no governo do presidente Lula. Segundo o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), em comparação a 2002, o total de investimentos do CNPq executados em 2006, em todas as categorias de bolsas no país e no exterior, teve um aumento de 56%, passando de R$ 430 milhões para cerca de R$ 671 milhões. A evolução dos investimentos foi um dos dados revelados pela nova vice-presidente do CNPq, Wrana Pannizi, ex-reitora da UFRGS, empossada nesta quinta-feira em Brasília. Para Beto, Wrana é uma das nossas melhores indicações "pela qualificação, dedicação à educação superior e à pesquisa, e compromisso com o ensino público". Segundo ele, a conterrânea de Passo Fundo terá a responsabilidade de gerenciar um orçamento em expansão. Apenas para formação profissional em TC&I, o CNPq prevê R$ 3,4 bilhões para o período 2007-2010. Esse recurso possibilitará, por exemplo, ampliar de 65 mil bolsas/ano para 95 mil e formar 16 mil doutores em quatro anos. Wrana assumiu com o novo presidente, o médico da USP Marco Antonio Zago, que substituiu Erney Camargo.
