Yeda cancela projetos controversos
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ZERO HORA – PORTO ALEGRE
Questionamentos judiciais e a contrariedade do futuro governo derrubaram parcerias com empresas para estrada e presA�dio
Diante das contestaA�A�es do governo eleito e seus aliados e de reveses judiciais, o PalA?cio Piratini abandonou ontem a ideia de construir estradas e presA�dios em parceria com a iniciativa privada. A governadora Yeda Crusius revogou licitaA�A�es em andamento, o que impedirA? que saiam do papel, ao menos por enquanto, obras como o complexo prisional de Canoas e a rodovia Porto Alegre-Sapiranga (ERS-010).
A decisA?o da governadora foi tomada apA?s reuniA?o com o comitA? gestor das parcerias pA?blico-privadas (PPPs) do governo, do qual ela A� a presidente. Em nota divulgada no site do governo, Yeda apontou o motivo da suspensA?o: a�?A instabilidade jurA�dica que vem sendo criada em torno da instituiA�A?o das PPPs fez com que tomA?ssemos essa decisA?o, em nome do interesse pA?blicoa�?.
A JustiA�a jA? havia suspendido a licitaA�A?o para construA�A?o da ERS-010, estrada que seria uma alternativa A� congestionada rodovia Novo Hamburgo-Porto Alegre (BR-116), apA?s representaA�A?o do MinistA�rio PA?blico de Contas. A conclusA?o foi de que o custo da obra, de R$ 4,6 bilhA�es, causaria a�?risco de dano irreparA?vel e irreversA�vel ao patrimA?nio pA?blicoa�?.
a�� Tudo o que tinha de ser feito, foi feito. A governadora foi sensata. De repente tem uma maneira melhor para fazer. Mas aqui no Rio Grande do Sul tudo A� polA?mico a�� afirmou o secretA?rio do Planejamento, JosA� Alfredo Parode.
A perspectiva de nA?o poder contar com os investimentos previstos a partir do complexo, como um distrito industrial, nA?o desestimula o prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT). Apesar de o futuro governador Tarso Genro jA? ter dito ter restriA�A�es, Jairo Jorge vai tentar convencA?-lo a manter a concorrA?ncia. Ele tem esperanA�a de ver a cadeia pronta em 2012.
a�� NA?o podemos ideologizar as PPPs a�� destacou.
Futuro secretA?rio de Infraestrutura, Beto Albuquerque (PSB) disse que os projetos serA?o avaliados. Para ele, se a JustiA�a decidiu barrar a ERS-101, A� porque hA? falhas:
a�� A gente nA?o descarta o instrumento da PPP, mas tem que ser bom e viA?vel para todos os interessados, e nA?o apenas para uma parte.
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