Uergs: novas turmas dependem da análise de convênios firmados

Mar 01 2007
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Jornal Ibiá – Montenegro, 1/3/2007

O pró-reitor adjunto de extensão da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Júlio Bernardes, reafirmou a continuidade dos cursos para alunos já matriculados nos cursos oferecidos em convênio com a Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte). As aulas começam no próximo dia 12. Porém, admitiu que não haverá vestibular para o primeiro semestre deste ano e disse que a abertura de novas turmas, mesmo no segundo semestre, não está garantida.

Júlio, que é também coordenador do convênio Uergs/Fundarte, afirma que a criação de novas turmas depende da avaliação desses acordos. "Não há a menor dúvida de que os convênios em andamento serão mantidos, mas não posso afirmar se serão criadas novas turmas", declara. "Um novo vestibular cai em uma discussão maior sobre os convênios", completa. A análise engloba todas as instituições parceiras e, portanto, atinge também a Fundarte.

Segundo ele, a Uergs não tem participado desse estudo, feito "em esfera superior do Governo". Por isso, alega não haver condições de antecipar possíveis mudanças que estariam em análise. "Pelo menos, até agora, não participou", declara, lembrando que o novo reitor, Carlos Alberto Callegaro, assume no próximo dia 6, substituindo Nelson Boeira.

O pagamento dos R$ 640.000,00, pendentes do ano passado ainda não tem data para ser efetuado. Apesar do montante da dívida, o pró-reitor afirma que a Fundarte está em situação privilegiada em relação às demais instituições conveniadas, como as Universidades de Santa Cruz do Sul (Unisc), de Ijuí (Unijuí) e de Passo Fundo (UPF). Na falta de recursos para realizar todos os repasses, a Uergs tem priorizado a Fundação.

"As universidades são instituições com mais condições de suportar atrasos maiores de um ano, ou até mais", argumenta, esclarecendo o critério utilizado para o pagamento. Pelo convênio em vigor, o repasse anual da Fundarte é de 1,25 milhão de Reais. A readequação dos acordos poderá implicar na diminuição de valores. Júlio lembra que a redução de custos é uma determinação geral do governo, em todos os órgãos e pastas.